Se tem um jogo que a torcida do Paraná Clube não esquece neste ano é o clássico contra o Coritiba. No dia 8 de junho, o Tricolor foi ao Couto Pereira, chegou desacreditado e surpreendeu. Foi a melhor partida da equipe paranista na Segundona. O resultado fez com que o time de Matheus Costa desse o pontapé inicial para uma arrancada.
Depois daquele resultado, o Paraná conquistou mais quatro vitórias consecutivas e chegou a brigar pela liderança da competição nacional. Com isso, a equipe espera se espelhar naquele momento para se reencontrar com a coluna dos triunfos. No último sábado, o Tricolor ficou apenas no empate com o Oeste, em 1×1, e acabou caindo para a 11ª colocação, ficando a três pontos do G4.
“A Série B tem muito equilíbrio. Estamos em 11º, mas estamos perto do G4. Sabemos que engatar vitórias consecutivas pode nos colocar lá. Temos que ter o equilíbrio mental pra todo jogo pontuar. Nós deixamos de conquistar alguns pontos em casa, mas, sabemos também que o clássico é um jogo muito importante. Temos condições de vencer”, disse Matheus Costa.
O treinador terá uma semana para trabalhar o psicológico do seu time para se reencontrar novamente com a vitória. Sem problemas com suspensão ou lesão, o Tricolor pode até ter o mesmo time das últimas duas rodadas. “Quando você consegue ter sequência e tem resultado, você dá mais confiança ao time. Fizemos um jogo muito bom contra a Ponte Preta. Infelizmente, o placar não condiz com o que foi o jogo. Vamos ver as condições dos jogadores e tentar vencer o Coritiba”, ressaltou o comandante.
Diante do Oeste, dois jogadores do ataque tiveram atuações bem diferentes. O artilheiro Jenison foi o destaque do confronto por conta de sua briga. Por outro lado, Bruno Rodrigues novamente teve atuação apagada, com escolhas que quase complicaram o Tricolor na partida. “O Jenison é um jogador que tem uma contribuição muito grande pra equipe, tanto sem bola como com bola. É muito difícil os zagueiros ganharem dele. Ele dá bons passes e não faz só a situação de homem de área. Já o Bruno Rodrigues é o nosso escape. É a jogada de velocidade do nosso time. Oriento ele a assimilar o momento de drible. Às vezes, ele tenta uma jogada em locais que não são possíveis. Mas, é natural. É um jogador que também contribui bastante”, concluiu Matheus Costa.