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Paraná é o clube que usou mais jogadores no Brasileirão

O Paraná, afundado na lanterna do Campeonato Brasileiro, é o clube que mais utilizou jogadores até agora na competição nacional. Foram nada menos do que 42 jogadores que vestiram a camisa paranista nos 26 jogos disputados, ou seja, quase quatro times completos e o torneio ainda nem entrou na sua reta final. Talvez este seja o reflexo dos erros do departamento de futebol e que culminaram com uma campanha vexatória até agora no retorno do Tricolor à elite do futebol nacional.

A falta de resultados e a alta rotatividade do elenco durante todo o ano acabaram refletindo na campanha pífia do Paraná no Campeonato Brasileiro. Erros e mais erros nas contratações obrigaram os três técnicos que passaram até agora pelo clube a testar vários jogadores em várias posições na tentativa de achar um time ideal. Sem o resultado esperado, o time paranista foi mal no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil, e caminha para ser rebaixado à segunda divisão do Brasileirão.

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“Eu acho que quando os resultados não vêm o treinador procura alternativas melhores. O time não está ganhando, ele tem que tentar achar uma forma, mexer nas peças. Se está ganhando, com certeza não mexe. A gente tem bons jogadores, bons atletas, que tentam fazer seu melhor. Mas é muito ruim quando você muda as peças. É complicado e as mudanças acontecem pela falta de resultados. O futebol é resultado e, quando não tem, alguma coisa tem que mudar”, apontou o zagueiro Jesiel.

A prova da alta rotatividade de jogadores utilizados pelo Paraná no Campeonato Brasileiro está na meta. Nada menos do que quatro goleiros foram utilizados ao longo dos 26 jogos do time paranista na competição nacional. Luis Carlos, David e Thiago Rodrigues atuaram em algumas partidas, mas foi o goleiro Richard que conseguiu se firmar na meta do Tricolor. Talvez ele seja o menos culpado de todo o elenco tricolor nessa campanha ruim do clube na Série A.

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No sistema defensivo, para as quatro posições (dois laterais e dois zagueiros), foram usados 11 jogadores, ou seja, um time completo somente de defensores neste Campeonato Brasileiro. Alguns deles, como os laterais Junior e Igor, apesar da oscilação durante a competição, foram os que mais tiveram sequência. Teve também quem já deixou o Paraná. Casos do zagueiro Neris e do lateral-direito Alemão.

Mas foi do meio para frente que o Paraná Clube teve a maior rotatividade de jogadores neste Campeonato Brasileiro. E não é para menos. Por conta da falta de qualidade dos atletas contratados, o Tricolor tem o pior ataque disparado da competição nacional com apenas 11 gols marcados nesses 26 jogos. Assim, no meio de campo paranista, foram utilizados 13 atletas.

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Nomes como os volantes Leandro Vilela e Alex Santana, além dos meias Caio Henrique e Nádson, foram os que mais conseguiram ter uma sequência no time paranista até agora no Campeonato Brasileiro. Os meias Zezinho, Matheus Pereira e Carlos Eduardo, que disputaram algumas partidas na competição nacional, já deixaram o clube.

O ataque do Paraná, apontado como o grande problema do clube neste Brasileirão, foi o que mais utilizou jogadores. Foram, ao todo, nada menos do que 14 atacantes utilizados. Desses, somente o atacante Silvinho, que foi contratado no início da Série A, foi o único que conseguiu se firmar, teve boas atuações e talvez seja a única unanimidade deste setor entre a torcida paranista.

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Dos outros jogadores de frente contratados pela diretoria do Paraná, nenhum agradou. Passaram por ali os atacantes Carlos, Raphael Alemão, Iacovelli, Rafael Grampola e, por último Deivid, Felipe Augusto e Oritgoza. Mas nenhum deles conseguiu se firmar no time titular. O setor ofensivo também contou com as presenças de Luan Viana, Thiago Santos, Rodolfo, Diego Gonçalves, Vitor Feijão e Léo Itaperuna, mas todos foram embora e não deixaram saudades.

O técnico Claudinei Oliveira, com a dura missão de tentar livrar o Paraná do rebaixamento, já que precisa vencer 10 dos próximos 12 jogos, ainda segue buscando a formação ideal. A falta de qualidade e a pressão pela escassez de vitórias têm atrapalhado o time paranista que ainda tem chances de escapar do retorno à Série B, mas que sabe que precisará de um verdadeiro milagre para seguir na elite do futebol nacional.

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