Balanço!

Paraná Clube viveu dias tenebrosos e já virou a página em 2019

Torcida do Paraná Clube 'abraçou' o time nos últimos jogos. Foto: Jonathan Campos.

O mar virou. O que antes parecia um tsunami de resultados negativos, eliminações e idas e vindas, agora está mais pra uma praia mansa. É claro que ainda não é o ideal, mas, o Paraná Clube terminou essa primeira etapa da temporada, com a pausa para a Copa América, muito mais tranquilo do que imaginava. Para 2019, a diretoria paranista prometia uma reformulação em seu departamento de futebol, deixando de lado a centralização em uma pessoa só, como foi feito nos anos passados, com a presença de Rodrigo Pastana como o homem-forte dessa área.

A temporada do Tricolor começou com a manutenção do técnico Dado Cavalcanti no comando. Em seu encalço, o ex-goleiro Marcos seguia como gerente de futebol e foi contratado o ex-Coritiba André Mazzuco para o cargo de executivo de futebol. Como ocorrido nas últimas temporadas, caras novas não faltaram na Vila Capanema. Dentro de campo, dezenas de reforços pintaram com a camisa vermelha, azul e branca logo no início de 2019. Entretanto, nas disputas do Campeonato Paranaense e da Copa do Brasil o que se viu foram cenas de filme de terror para a torcida.

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No Estadual, o Paraná ficou atrás de Athletico, Coritiba, Londrina e Operário na classificação geral da competição. Sem garantir classificação para as fases decisivas, o Tricolor ainda viu clubes de bem menor expressão, como Rio Branco, Cascavel CR e Toledo passarem para o mata-mata. A grande esperança do clube então era a Copa do Brasil, que garantia uma boa quantia em dinheiro, palavra que sempre foi uma ‘pedra no sapato’ na Vila Capanema. Logo na estreia, uma goleada por 5×2 sobre o Itabaiana, em Sergipe, deu uma animada na galera pra enfrentar o Londrina – que vinha com um time alternativo – na fase seguinte. Eis que o destino voltou a ser duro para os tricolores.

No clássico regional, mesmo fazendo uma boa partida contra o Tubarão, no estádio do Café, o Paraná tomou um gol no último minuto que levou a decisão para as penalidades. E na marca da cal, a equipe de Dado Cavalcanti foi péssima. Eliminação precoce e a crise praticamente aberta para o início da Série B do Campeonato Brasileiro. Abril começou então com a demissão do técnico Dado Cavalcanti – vale destacar ainda que antes disso o gerente de futebol Marcos Oliveira já havia pedido demissão do cargo por atritos no departamento.

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Para assumir o comando para a Segundona, um velho conhecido foi chamado às pressas. Matheus Costa, que havia conquistado o acesso à elite em 2017, foi anunciado. O nome não foi unanimidade na torcida. Porém, o treinador foi mostrando, aos poucos, um Paraná diferente. A chegada de um pacote de reforços do Furacão também deu um outro ânimo na Vila Capanema. Os meias Matheus Anjos e João Pedro são quem ditam o ritmo dos jogos da equipe, que ainda possui uma boa segurança defensiva com a base formada por Thiago Rodrigues, Éder Sciola, Eduardo Bauermann e Guilherme Santos. A proteção vem sendo muito bem feita por Luiz Otávio. A liderança é do experiente Itaqui. Por fim, o ataque ganhou velocidade com o também ex-Athletico Bruno Rodrigues e o oportunismo de Jenison, que desencantou nos últimos duelos – contra Coritiba e Operário -, que foram fundamentais para deixar o Tricolor próximo ao G4.

Sétimo colocado, com 13 pontos – três vitórias, quatro empates e uma derrota -, o Paraná vive ainda a esperança de ter novidades neste período de descanso. A diretoria corre atrás primeiro da contratação de um novo executivo de futebol. Na sequência, o objetivo é a apresentação de reforços, sendo o ataque o principal foco. Por fim, a torcida também aguarda pela apresentação da nova marca de uniformes do clube, conforme foi anunciada pelo presidente paranista, Leonardo Oliveira, no último mês.

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