O Paraná Clube, depois do sucesso de público registrado no duelo contra o Atlético-MG, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, há duas semanas, decidiu promover a partida diante do Guarani, que acontece neste sábado (10), às 16h30, na Vila Capanema, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo foi vendido para o empresário Naor Malaquias, parceiro do Tricolor e que havia comprado também a partida com o Galo, e um grupo de empresários. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (8), em evento realizado no salão social da Sede da Kennedy.
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“É mais uma vez uma alegria fazer essa parceria, de manter esse projeto de encher os estádios com a torcida do Paraná. Fizemos isso no jogo contra o Atlético-MG, no Couto Pereira. A gente sabe o quão foi importante de ver o Couto Pereira lotado de paranistas. Inclusive, colocamos mais paranistas do que no Atletiba com televisão fechada. Isso mostra a potência da torcida do Paraná. Por isso estamos fazendo a parceria novamente, dessa vez com a ajuda da prefeitura e da secretaria municipal de esportes”, disse Malaquias.
O duelo contra o Guarani também acontecerá também em parceria com a Prefeitura de Curitiba. Quem for ao jogo no sábado e levar uma roupa para a ‘Campanha do agasalho 2017’ vai concorrer a uma camisa autografa do meia Guilherme Biteco. O evento contou com a presença do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, do secretário municipal de esportes, Marcelo Richa, do próprio Biteco, de membros da diretoria do Paraná e do ex-atacante do Tricolor Renaldo.
O armador paranista, que deve voltar de lesão neste compromisso, espera que o torcedor possa encher a Vila Capanema e ajudar o Paraná a retomar o caminho das vitórias. “A torcida do Paraná Clube fez bonito no Couto Pereira, que não é o seu estádio. A gente é muito forte em casa porque a torcida vem nos apoiando. Esperamos que isso se repita mais uma vez. Se eles nos apoiarem, a gente consegue ter viradas históricas, como no jogo contra o Galo, e mais vontade de jogar por ter pessoas ao redor nos apoiando. Eles têm que acreditar em nós. Não será um empate ou derrota que vai tirar nossa vontade de subir”, cravou o jogador.
Promoções
Além desse sorteio da camisa autografada de Biteco, a diretoria manteve a promoção de ingressos para o torcedor que for com a camisa do clube. O bilhete inteiro para o setor de arquibancada custa R$ 50, para a reta do relógio R$ 60, para a arquibancada social R$ 70 e para a cadeira social R$ 90. Com a camisa do Tricolor, o torcedor pagará metade desse valor.
O Paraná Clube relançou, neste evento, a promoção do ingresso pai e filho. Qualquer torcedor, de qualquer idade, levando seu filho, pagará R$ 50 para os dois, ou seja, o bilhete único sairá por apenas R$ 25. Esses torcedores poderão ficar nas arquibancadas sociais. O pai ou a mãe paranista que for ao jogo com mais de um filho, o ingresso adicional sairá por R$ 25 cada.
Ex-atacante do Tricolor, Renaldo está ajudando a promover a partida mais uma vez. Há duas semanas, contra o Galo, pela Copa do Brasil, a torcida paranista deu a resposta esperada pelo ex-jogador do clube, que contou que está com seu filho, em Brasília, com câncer, e destacou a importância do torcedor lotar a Vila, agora na disputa da Série B.
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“Quando joguei no Paraná tinha 20 mil, 30 mil pessoas no estádio. A torcida do Paraná é grande, é respeitada e estamos aqui para que eles possam voltar ao campo incentivar o time. A equipe está mostrando muita raça, determinação. Os jogadores estão querendo. Tem que apoiar esse time. Pela energia que sinto, acho que esse ano eles vão subir, pela vontade que vejo. A torcida do Paraná é gigante e tem que ter 15 mil, 20 mil pessoas no estádio”, enfatizou Renaldo.
“Meu filho está doente, com câncer em Brasília e saí de lá para dar apoio aos paranistas, para apoiar o evento, para chamar a torcida para vir à campo. Isso mostra o respeito que eu tenho pela torcida. A forma de devolver esse respeito para mim é encher o estádio, apoiar o time e mostrar que a torcida do Paraná é gigante quando querem. Espero que eles possam ir ao estádio e fazer a diferença”, concluiu Renaldo.
