No ano em que voltará a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube terá um pouco da cara do técnico Rogério Micale. O treinador, contratado em fevereiro para substituir Wagner Lopes, ganhou moral com a diretoria paranista e hoje trabalha junto com o executivo de futebol do clube, Rodrigo Pastana, na busca por reforços para a disputa da competição nacional.
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Alguns dos novos contratados , inclusive, já são velhos conhecidos do comandante paranista. Casos do zagueiro Jesiel, do meia Caio Henrique e do atacante Carlos, que ainda não foi anunciado oficialmente, mas está próximo de fechar contrato com o Tricolor. A vinda do centroavante, inclusive, está totalmente ligada ao treinador e ao bom relacionamento que os dois construíram nas categorias de base do Galo.
Caio Henrique trabalhou com Micale no ano passado na seleção brasileira sub-20. Ganhou moral com o treinador neste período, especialmente pela sua versatilidade de atuar nas três posições no meio de campo. O jogador, na sua apresentação, não escondeu a admiração que tem pelo técnico.
“É inquestionável a qualidade do Micale. Trabalhei com ele no ano passado, na seleção sub-20. Respeito e admiro bastante, me ajudou muito no ano passado e, no Paraná, agora, está abrindo as portas para eu jogar a Série A. Vou procurar ajudar os companheiros para conseguir os objetivos”, apontou o novo reforço do Tricolor.
O atacante Luan Viana, outro que chegou para a disputa do Brasileirão, mas que está treinando no clube desde o Campeonato Paranaense, engrossou o discurso positivo do trabalho realizado por Rogério Micale. O jogador, inclusive, já deve ser titular no duelo contra o São Paulo, na largada do Brasileirão, nesta segunda-feira (16), no Morumbi.
“O Micale dispensa comentário. Ele dá muita confiança e o trabalho dele é excepcional. Se a gente colocar o trabalho dele em ação dentro de campo é o que vale, pois com certeza com os resultados vão aparecer”, apontou.
Com a cara do técnico, o Paraná Clube terá, em um primeiro momento, a missão de conseguir se manter na primeira divisão. Para isso, será necessário dar tempo ao treinador. O time paranista, com sete novos reforços, vive um novo processo de construção e a evolução do trabalho será gradativa.
Por isso, a autonomia dada a Micale é temerária pelo histórico recente do Paraná Clube quanto à continuidade dos seus comandantes. Wagner Lopes, por exemplo, que iniciou o ano, foi demitido depois de 40 dias de trabalho e de resultados ruins colhidos no Campeonato Paranaense. No entanto, o antigo treinador não teve uma participação tão efetiva na montagem do elenco para o início da temporada.
