Sem nenhum nome oficialmente apresentado para a temporada 2019, a palavra-chave nos bastidores do Paraná Clube precisa ser ‘cautela‘. Para evitar repetir os erros das últimas temporadas recentes, a diretoria paranista precisa pensar em evitar contratações em excesso de jogadores que não possam ser aproveitados. Porém, ainda que os esforços devam ser para evitar inchaço no elenco, a tendência é que ainda assim, muitas peças cheguem à Vila Capanema, uma vez que o grupo sofreu um grande desmanche. Até o momento já foram 14 dispensas.
Precisando trazer vários atletas para fechar o time, os reforços devem ser apresentados no dia 2 de janeiro, no retorno da equipe para a pré-temporada. O único nome até agora dado como certo é do zagueiro Fernando Timbó, de 28 anos, que estava defendendo o Paysandu.
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Com uma queda brusca na receita que tinha na Série A do Campeonato Brasileiro, é certo dizer que o Tricolor precisará fazer apostas em atletas desconhecidos, que custem pouco e possam surpreender. Em 2018, a folha salarial do Paraná Clube girava em torno de R$ 1,5 milhão mensais, mas para o ano que vem, será bem menos que isso. O valor referente à cota de TV da Segundona passará a ser de R$ 6 milhões, ou R$ 500 mil por mês. Lembrando que com esse montante o clube precisará dar conta de outros custos. Existem outras fontes que devem render mais algum dinheiro aos cofres paranistas, mas nada que faça o orçamento aumentar.
No caso da fracassada atual temporada paranista, ficou a lição de que a quantidade não reflete a qualidade. Foram mais de 40 contratações, mas foram poucos os atletas que conseguiram fazer valer o investimento. Agora, sem condições de trazer ‘no escuro‘ tantos jogadores, a cúpula paranista – composta por Leonardo Oliveira, André Mazzuco e Marcos Oliveira – precisará fazer apostas que sejam certeiras. A base das contratações deve ser composta por atletas com rodagem e experiência em Série B, além de jogadores subaproveitados em grandes clubes. As novidades devem se juntar aos ‘piás da Vila‘, muito acionados pelo técnico Dado Cavalcanti na reta final do Brasileirão, e aos outros atletas que permaneceram no elenco.
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O Paraná Clube não tem espaço para falhar. Sabendo de todas as dificuldades que vai encarar na temporada que vem, o Tricolor precisa ter ‘os pés no chão‘ para não cometer os mesmos erros. Um novo ano de fracasso poderia custar não só dinheiro em caixa, mas prejuízos irreparáveis ao clube que poderia se enfraquecer ainda mais.
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