Enquanto sofre em campo, com duas derrotas seguidas e um inesperado risco de rebaixamento no Campeonato Paranaense, o Paraná Clube vê a pressão interna aumentar. As cobranças para a diretoria só aumentam, e os cartolas convocaram o Conselho Deliberativo para discutir a venda de parte da sede da Kennedy. O assunto volta à tona após novos pedidos de separação entre o futebol e o clube social.
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O Conselhão do Tricolor foi convocado para uma reunião extraordinária nesta terça-feira (26). O encontro será justamente na Kennedy, que é para alguns uma das tábuas de salvação do clube. Inclusive entre a diretoria, que está tentando vender parte do terreno há algum tempo, e deverá apresentar aos conselheiros justamente o caminho jurídico para fazer o negócio.
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Em 2016, o Tricolor chegou a colocar à venda a sede social, uma área de 18 mil metros quadrados, à época avaliada pelos gestores paranistas em R$ 60 milhões. Não é possível negociar todo o terreno porque está em andamento um contrato de arrendamento de praticamente metade do espaço construído. Esse vínculo vai até 2032, e por isso não se pode mexer.
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Há outras pendengas. O terreno em que está construído o ginásio de esportes da sede social da Kennedy, única área averbada do imóvel, foi indicado para penhora por causa da dívida que o Paraná mantém com o ex-treinador Ricardo Pinto, que comandou o clube em 2011. A certidão de penhora dizia que a Justiça não teve como obter o total da área edificada sobre o terreno da Kennedy (salões, área administrativa, piscinas e etc) pois a matrícula respectiva é “muito antiga e não traz qualquer informação quanto à indicação física do terreno”.
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A diretoria busca soluções para realizar a venda, aliviar parte das dívidas e reduzir sensivelmente os custos mensais. A medida também serviria para apaziguar o clima com a torcida Fúria Independente – apesar de apoiar a diretoria, a organizada exige o fim do clube social. Nos últimos dois jogos na Vila Capanema uma faixa com a frase “Paraná Clube é Futebol” é colocada no espaço em que a Fúria normalmente fica.
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A reunião do Conselho Deliberativo também será o primeiro compromisso oficial do presidente Leonardo Oliveira desde o afastamento para uma cirurgia, há duas semanas. Por orientação médica, ele se afastou por alguns dias do comando do Paraná, mas esteve na quinta-feira (21) assistindo ao jogo com o Cianorte no camarote da diretoria.
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