Desafio!

Paraná Clube terá que viver “revolução” pra escapar da degola

Não falta luta, não falta dedicação. É tanta vontade que Leandro Vilela passou do ponto e foi expulso. Foto: Marco Galvão/Estadão Conteúdo

Vai ser como um título. Fugir do rebaixamento neste Campeonato Brasileiro é uma tarefa tão grande para o Paraná Clube que conseguir escapar da degola justificará uma comemoração do torcedor. Não só porque ficar na Série A será fundamental para a reorganização financeira do Tricolor, mas principalmente porque será necessário um aproveitamento de campeão nas 18 partidas que restam até o final da competição.

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Com a derrota de sábado (25) para o Corinthians por 1×0, em Itaquera, o Tricolor chegou ao sétimo jogo sem vencer – no pós-Copa do Mundo, foi apenas um triunfo em nove rodadas. E não se pode negar a luta dos jogadores e uma melhora tática sob o comando de Claudinei Oliveira. Mas a reação não é suficiente diante da superioridade dos adversários. Em São Paulo, o Paraná começou bem a partida, chegou a ameaçar Cássio antes do goleiro da seleção brasileira deixar o campo lesionado. Só que na primeira falha de marcação, Henrique marcou de cabeça o gol da vitória do Timão.

Igor e Vilela na marcação de Roger. Foto: Jales Valquer/Estadão Conteúdo
Igor e Vilela na marcação de Roger. Foto: Jales Valquer/Estadão Conteúdo

Em desvantagem, o Tricolor passou a mostrar as fragilidades que fazem dele o lanterna do Brasileirão. Muitos erros de passe, decisões erradas na hora do passe final e a deficiência técnica de alguns jogadores. Por mais que se visse a correria dos atletas – a vontade em excesso de Leandro Vilela acabou gerando a sua expulsão -, faltava o algo mais que a maioria dos times pode apresentar na elite do futebol brasileiro. E o resultado foi a 12ª derrota no Campeonato Brasileiro. “Chegamos muito, mas não tivemos nenhuma chance clara. Temos que caprichar no último passe para tentar finalizar melhor”, resumiu o atacante Rafael Grampola.

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Até agora, foram só três vitórias – sobre Fluminense, Bahia e América-MG, as três na Vila Capanema. Apenas dez gols marcados, o pior ataque da competição. E 27 gols sofridos, a terceira pior defesa. O aproveitamento é de apenas 25%. São números que só deixam a situação paranista mais delicada. E que ficam ainda mais preocupantes com as necessidades até o final do ano.

Para escapar do rebaixamento, o “número mágico” normalmente usado pelos clubes é de 45 pontos. Faltariam, portanto, 30 pontos para o Tricolor. O dobro que foi conquistado até agora. Um aproveitamento de 55,6%, comparável aos times que estão lutando por uma vaga na Copa Libertadores. Chegar a essa pontuação significa realmente fazer história, fugindo da degola e sendo o primeiro time a fechar o primeiro turno na lanterna e não terminar rebaixado.

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Mas para atingir essa marca, será necessária uma revolução. Vencer mais, perder menos, marcar mais gols, sofrer menos. É transformar uma realidade já a partir do próximo domingo, no jogo decisivo contra o Sport, em Recife. “Não podemos desistir. Não vai ser fácil, isso todo mundo sabe. Mas agora temos que pensar em ir para lá e vencer o jogo”, disse Jhonny Lucas, uma das esperanças deste Paraná Clube que mais do que nunca precisa continuar tendo esperança.

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