A boa campanha do Paraná Clube na Copa do Brasil, onde caiu apenas nas oitavas de final, sendo eliminado pelo Atlético-MG, rendeu uma premiação de R$ 3,4 milhões ao clube. No entanto, nenhum centavo deste dinheiro, e nem mesmo dos R$ 5,2 milhões das cotas de televisão da Série B caíram nos cofres paranistas. Isto porque o dinheiro está bloqueado por conta de penhoras.
- Pela terceira vez, leilão da sub-sede do Paraná não dá certo
- Eliminação doeu no Tricolor, mas serve como motivação pra Série B
“Mesmo com todas essas fases que nós passamos, ainda não conseguimos fazer nenhum centavo da Copa do Brasil entrar nos caixas do clube. Nós temos hoje, em penhoras, por volta de R$ 9 milhões a R$ 10 milhões na CBF”, desabafou o presidente Leonardo Oliveira, em entrevista ao SporTV. “Ou seja, até que nós tenhamos receitas compatíveis a essa penhora, não recebemos nenhum centavo para disputar a Série B”, prosseguiu.
A expectativa do Paraná era conseguir vender a sub-sede do Boqueirão, em leilão que aconteceu na manhã de quinta-feira (1), por conta de dívidas trabalhistas. Só que não houve nenhum lance pelo terreno e, desta maneira, o clube não tem como pegar o dinheiro que tem direito para manter as contas em dia.
Confira a tabela completa da Série B!
Um plano B é vender mandos de campo na Série B, assim como foi feito no duelo contra o Galo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, quando a partida de ida foi disputada no Couto Pereira. O empresário Naor Malaquias, responsável pela compra deste jogo, já revela interesse em negociar a compra do próximo compromisso do Tricolor em casa na Série B, dia 10 de junho, contra o Guarani – ainda não se sabe se o duelo aconteceria na própria Vila ou novamente iria para o Couto.
