É um momento importante para o Paraná Clube. É líder do Campeonato Paranaense. Tem no sábado (25) um jogo eliminatório contra o Bahia pela Copa do Brasil. Tem uma partida decisiva na quinta-feira da semana que vem (2) contra o Figueirense pela Primeira Liga. É hora de apoio de todos no clube. A torcida se mobiliza para encher a Vila Capanema contra os baianos. Mas todos sabem que não é suficiente. É preciso mais.
E por isso o clube comemora quando um patrocinador aposta no momento da equipe. Foi o que a empresa de materiais elétricos Foxlux fez, ao retomar o patrocínio ao Paraná Clube depois de um período afastado. “Damos as boas-vindas à Foxlux, que certamente irá valorizar ainda mais a nossa camisa nas disputas de todas as competições que temos pela frente”, afirmou o presidente paranista, Leonardo Oliveira.
O aporte financeiro sempre é bem-vindo. A situação do caixa do Paraná Clube, apesar deste início de ano de sucesso em campo, segue desesperadora. Quem vive a rotina tricolor se assusta com os “esqueletos” que vão aparecendo dia após dia, que surpreendem até os dirigentes, que estavam preparados para as mais diversas dívidas. Mas não imaginavam que eram tantas.
Economia
Para que tudo dê certo na temporada, o Paraná Clube apertou os cintos neste início de ano. Encerrou o vínculo com o CT Racco, fez reformas básicas e passou a treinar no Ninho da Gralha. Montou um elenco barato, ciente de que terá dificuldade em manter alguns jogadores que vão sobressair neste primeiro semestre. Um caso claro é Renatinho, que já é assediado por clubes da primeira divisão.
Mas quem vive o clube sabe que é a única solução. Não sendo assim, seria impossível pensar numa campanha razoável na Série B, que começa em maio. Internamente, o plano é criar uma sustentação que permita ao Tricolor fazer uma boa Segundona. E mesmo que não suba em 2017, que tenha força para manter a base e entrar, aí sim, pra valer em 2018, fazendo de verdade o acesso ser um objetivo real.