Cadê o matador?

Paraná Clube sofre com a falta de gols dos dez camisas 9 que teve

Prestes a finalizar mais uma temporada na Série B, o Paraná Clube sofreu em 2015 com a falta de um camisa 9. Com apenas 34 gols marcados em 31 jogos, o Tricolor tem o sétimo pior ataque da Segunda Divisão e vai acabar o ano sem contar com um artilheiro nato. Durante a competição, nada menos do que dez atacantes já vestiram a camisa paranista, mas nenhum se firmou como o homem-gol.

Os técnicos Nedo Xavier, Fernando Diniz e agora o interino Fernando Miguel escalaram, durante as 31 rodadas, os atacantes Paulo Henrique, Henrique, Carlão, Fernando Viana, Wanderson, Lúcio Flávio, Nathan, Guga, Carlinhos e Yan Felipe. Porém, nenhum deles deu a resposta esperada, tanto que o artilheiro do Tricolor na Série B é o meia Rafael Costa, que marcou seis gols.

O atacante Carlão foi a última esperança do Paraná em ter um artilheiro no seu elenco. Seu cartão de visitas foi o melhor possível. O centroavante marcou cinco gols nos seus dois primeiros jogos, mas depois parou e vive agora uma seca de gols. “A gente procura aprimorar bastante isso nos treinos de finalização para, na hora do jogo, escolher a melhor opção, escolher o chute ou o companheiro melhor colocado. A gente pensa no coletivo, na vitória, independente de quem vai fazer os gols. Sabemos que a obrigação é do atacante, mas o futebol é coletivo e todo mundo divide a responsabilidade”, minimizou Carlão.

Coletivo

Rafael Costa reforçou o discurso de Carlão e afirmou que a responsabilidade precisa ser dividida com todo o grupo. “A responsabilidade é da equipe toda. Tanto os zagueiros, quanto os atacantes, ou seja, o time todo precisa saber defender e atacar, o importante é marcar os gols”, acrescentou.

Apesar do recente aproveitamento ruim do ataque paranista nesta reta final, o zagueiro Zé Roberto ressaltou o poder de criação do Paraná durante as partidas. Para o defensor, a falta de sorte e, sobretudo a má pontaria contribuem para o momento ofensivo ruim. “É uma questão difícil de falar. As chances estão sendo criadas. Quem sabe estamos tendo má sorte e a finalização não está saindo do jeito que os atacantes desejam. O ruim seria se a gente não tivesse criando chances. Uma hora a bola vai começar a entrar”, concluiu ele.

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