Depois de começar o ano com o pé esquerdo, o Paraná Clube quer se apegar ao retrospecto positivo do time na Série B do Campeonato Brasileiro em 2017 pra seguir na temporada. Naquela ocasião, o Tricolor conseguiu o acesso sendo comandado por Matheus Costa, justamente o atual treinador. Assim como foi há dois anos, o time terá que encarar a competição com poucos recursos, mas muita vontade e quer repetir o feito. A estreia do time na competição será no dia 27, diante do Vila Nova, em Goiás.
Eliminado da Copa do Brasil na segunda fase e sem chegar às fases decisivas do Campeonato Paranaense, o Brasileiro será a última competição da equipe até o final do ano e, por isso, todas as fichas estão sendo apostatadas da disputa. Voltar a figurar entre os 20 da elite do futebol brasileiro seria fundamental para que o time pudesse amenizar a situação crítica que vive. A passagem do Tricolor na Série A foi breve, durou apenas a temporada 2018 e foi traumática, já que o clube amargou na zona de rebaixamento em praticamente toda a competição.
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Neste ano, o Paraná Clube ainda colhe os frutos ruins da temporada passada. Precisou refazer todo seu elenco, contratou muitos jogadores contando com menos verba em relação ao último ano, a diretoria sofre constantemente uma grande pressão por parte da torcida, que quer a renúncia da cúpula paranista e, dentro de campo, o reflexo de tudo isso são os maus resultados.
Ainda que, desde o acesso, muita coisa tenha mudado no Paraná, a expectativa dos jogadores e da comissão técnica é repetir a conquista de quando o time, sem grandes estrelas no elenco, conseguiu fechar a Série B em 4º lugar. O volante Luiz Otávio, de 22 anos, estava no time que subiu há dois anos. O jogador foi acionado em nove partidas naquela oportunidade, a maioria delas entrando ao decorrer do jogo. Já conhecendo o método de trabalho de Matheus Costa, o jogador espera que o grupo consiga, mais uma vez, manter um time competitivo para a Segundona. Tavinho, que no ano passado atuou por empréstimo no CRB, destacou a rodagem que tanto ele como o técnico tiveram e que fizeram com que ambos retornassem ao Tricolor com mais maturidade.
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“Tive o privilégio de trabalhar com o Matheus Costa no grupo do acesso e acredito que ele vem mais maduro depois de trabalhar em outros lugares. Estou feliz em estar com ele novamente. Espero que a gente consiga repetir o sucesso de 2017”, afirmou o atleta. Quando saiu do Paraná, Costa foi para o Joinville para ser treinador e, depois, chegou ao Coritiba para ser auxiliar técnico. Agora, com a saída de Dado Cavalcanti, ele terá outra chance para mostrar que pode fazer o melhor trabalho possível contando com poucos recursos e muita pressão.
O volante paranista acredita que o time tem condições, mesmo com tantas dificuldades, de fazer uma boa campanha. “Ela é muito difícil. O equilíbrio é muito difícil de se encontrar. Muito jogo pegado e truncado. O campos estão melhores, mas é uma competição longa, de muita luta e entrega. Muitas equipes se prepararam somente para a Série B, então temos que entregar o nosso melhor”, arrematou Luiz Otávio.
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