Após estrear na Série B com uma vitória convincente, o Paraná enfrenta o Santa Cruz hoje, no Estádio do Arruda, pela segunda rodada. Prometendo acesso com antecedência, o time precisa continuar vencendo.

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O presidente Luiz Carlos Casagrande, antes do início do Brasileiro, projetou que o Tricolor quer comemorar a sonhada volta à elite na 35ª rodada. Para isso, o time tem que começar bem a competição. Não só para ganhar moral, mas a história diz isso.

No melhor cenário, por exemplo, o Figueirense subiu em 2013 com apenas 60 pontos, sendo a menor pontuação do torneio. Com oscilação na competição, o bom retrospecto no início em sete de dez rodadas dentro do G4, fez o time catarinense ter uma gordura para queimar. Tanto que só retornou ao grupo nas duas últimas rodadas, suficientes para o acesso.

Em 2012, o Vitória foi o quarto colocado com 71 pontos. E também figurou no seleto grupo nas partidas iniciais. Os quatro clubes que sobem de divisão são marcados, na maioria, por arrancarem bem no torneio. É bem verdade que sempre tem uma surpresa, que vem crescendo ao longo da competição. Foi assim com Náutico (2011), Goiás (2012) e Sport (2013), usando como exemplos recentes.

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O ano passado foi um caso à parte. Apenas o campeão Joinville largou bem na Série B e conseguiu o acesso. Ponte Preta, Vasco e Avaí começaram muito mal e foram se arrumando na competição com o decorrer do tempo.

De 2008 até 2014, a média que garante o acesso é de 64 pontos, com aproveitamento de 56%. Com este parâmetro, o Paraná precisaria de 60,9% dos pontos até a 35ª rodada para obter o acesso antecipado.

Reforços

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Do final da última semana pra cá, o Paraná trouxe quatro atletas: o zagueiro Léo Coelho, o meia Marcos Paraná e os atacantes Fernando Viana e Wanderson. Esses dois últimos, entretanto, ainda não tiveram os nomes publicados no Boletim Informativo Diário (CBF). O treinador paranista disse que é normal a vinda no decorrer do torneio e que aguarda ainda mais quatro para depois analisar se é preciso trazer outros jogadores. “As equipes ainda estão em formação, contratando, chegando alguns atletas. Acredito que, com a chegada desses três ou quatro jogadores, vamos dar uma parada nas contratações até a 10ª, 11ª rodada. Aí vamos ver se tem necessidade ou não de contratar. Mas tem que ser pontual”, analisou Nedo Xavier.

Palco de uma tragédia

O Paraná volta hoje à noite a um palco que remete a uma tragédia que gostaria de esquecer. Pela terceira rodada da Série B em 2014, no dia 29 de abril, Tricolor e Santa Cruz empataram por 1×1, mas um confronto entre torcidas organizadas após a partida causou a morte de Paulo Gomes Ricardo da Silva, 26 anos.Paulo caminhava juntamente com a torcida paranista do lado de fora do Arruda quando foi atingido por um vaso sanitário atirado de dentro do estádio pela torcida coral. Paulo era torcedor da Torcida Jovem do Sport, organizada que é aliada da Fúria Independente, uniformizada do Paraná.

Três homens foram presos pelo crime e aguardam o julgamento, marcado para o dia 16 de junho.