Entra jogo, sai jogo, e a situação do Paraná Clube na Série A do Campeonato Brasileiro vai se complicando cada vez mais. É notória a expressão de nervosismo dos jogadores paranistas. Com um atleta a mais durante a maior parte do segundo tempo na partida contra o Vasco da Gama, anteontem, na Vila Capanema, o Tricolor não teve tranquilidade e qualidade para vencer os cariocas. O empate em 1×1 aumentou o jejum de vitórias do Paraná para 13 jogos e a Série B já parece ser uma realidade.
“Temos que jogar, buscar soluções e se doar ao máximo. Nos próximos jogos, vamos colocar jogadores que não têm o fardo que alguns têm”, disse Claudinei Oliveira, que ficou insatisfeito com as vaias direcionadas para alguns jogadores que entraram em campo contra o Gigante da Colina, como os casos do lateral-esquerdo Mansur e do meio-campista Caio Henrique.
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Com apenas 1% de chance de permanecer na elite do futebol brasileiro, o Paraná terá 11 jogos para definir o seu futuro. Caso a continuidade na Série A não seja possível, o técnico Claudinei Oliveira avalia que o acesso do Tricolor no ano passado foi muito importante para a reestruturação do clube.
“Queremos que o jogador valorize que está na Série A. Estamos em último lugar. Mas, estamos na Série A. Ninguém montou o time pra dar errado. Os salários estão em dia, a estrutura é muito melhor do que quando vim pela primeira vez. Temos que valorizar isso. Talvez o Paraná não consiga ficar na Primeira Divisão, mas o clube mudou, pois hoje se algum jogador perguntar do Paraná, ele vai saber que tem uma estrutura muito boa. O Paraná vai crescer cada vez mais como instituição. É muito mais fácil você subir estruturado do que de qualquer jeito”, frisou o treinador.
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Sete pontos separam o Paraná do Sport, vice-lanterna da competição, e 13 pontos distanciam o Tricolor do Vasco, primeiro clube fora da zona do rebaixamento. Uma missão praticamente impossível para o elenco paranista. E o que fazer para cumprir um objetivo tão complicado? Claudinei Oliveira tem buscado algumas peças que não vinham sendo utilizadas para criar um ‘fato novo‘, como foi o caso da entrada do meia Juninho no último jogo.
“Precisamos colocar os jogadores que querem colocar a cara. Vi alguns jogadores do Sub-20 que podem nos ajudar futuramente. Você vê os atletas se dedicando no dia a dia. Se a gente achar na base alguém que achamos que deve jogar, nós vamos colocar. As coisas não estão acontecendo. Mas, temos que continuar lutando. Temos que brigar para que as coisas aconteçam de maneira positiva”, concluiu o treinador.
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Os próximos compromissos do Paraná são contra Fluminense e Bahia fora de casa. Na sequência, a equipe paranista recebe o Flamengo, em duelo que deve ser realizado no dia 21, em Cascavel.
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