Com o trabalho dessa temporada coroado com o acesso à Série A, o Paraná Clube terá pela frente um ano de 2018 muito mais difícil, mas aposta no planejamento para repetir o bom desempenho que teve em 2017. Com os pés no chão, o principal objetivo do Tricolor para o ano que vem é permanecer na elite do Campeonato Brasileiro, mas já pensando lá na frente.
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“Um trabalho que hoje começa com o grande objetivo de permanência, mas que não pode ultrapassar um ou dois anos e aí temos que começar a buscar algo melhor. Então temos que nos solidificar, estruturar e aí acho que o futebol vai mexer muito”, disse o presidente do Paraná Clube, Leonardo Oliveira, em entrevista à Rádio Banda B.
Porém, antes disso tem o Campeonato Paranaense e aí o pensamento é grande. “Nossa prioridade no primeiro quadrimestre do ano é fazer um bom Paranaense e buscar o título, que já faz algum tempo que não vem para a Vila Capanema. Então nós vamos entrar para buscar isso”, garantiu o dirigente. Para isso o clube vai apostar num elenco enxuto para o Estadual, dando oportunidade para os meninos da base. A última vez que o Tricolor conquistou o torneio foi em 2006.
Já para o Brasileirão, a ideia é trazer atletas mais experientes, uma vez que do elenco de 2017, a maioria dos jogadores disputou pela primeira vez como titular uma competição nacional. Por isso, para a segunda parte da temporada, contratações pontuais serão feitas. Mas a principal aposta para ter novamente um bom ano é ter uma comissão técnica que possa dar sequência ao trabalho. “A linha de trabalho vai começar dia 2 de janeiro e vai terminar dia 9 de dezembro, se não me engano, dentro da mesma linha de trabalho”, afirmou Leonardo Oliveira.
Saída de Matheus Costa
Ainda de acordo com o presidente, “o treinador vai complementar essa linha de trabalho. Mas teremos dentro da nossa comissão técnica permanente a manutenção do trabalho garantido”. Inclusive, é essa a justificativa da não permanência de Matheus Costa no comando técnico.
“A continuidade do Matheus era um desejo meu e apresentei isso pra ele durante várias vezes. Mantê-lo como treinador é que nós não tínhamos essa convicção, por tudo que passamos. E muito ruim você começar um trabalho tendo algum percentual de certeza que você ter que mudá-lo no meio do caminho”, justificou o presidente.
Um planejamento que deu um resultado melhor que o previsto inicialmente. Com o sucesso inesperado nesta temporada o mandatário paranista reconhece a necessidade de fazer melhor em 2018. “Ano foi difícil na verdade, muito trabalhoso, mas o resultado deu pra ser bastante comemorado, dá pra considerar um ano de sucesso perto dos nossos últimos anos. Mas isso só nos trás mais responsabilidade e vontade de trabalhar ainda mais pro ano de 2018 ser ainda melhor. Precisa ser melhor que 2017”, completou.