Passam os jogos, passam os meses e vem chegando a hora do rodízio terminar. Não que o Paraná Clube vá desistir totalmente de trabalhar seu elenco para ter todos os principais jogadores inteiros. Mas é natural que com o afunilamento do Paranaense e com os jogos eliminatórios da Copa do Brasil, como o de quarta (8), contra o Bahia, o técnico Wagner Lopes sabe que vai ter que colocar cada vez mais a força máxima tricolor em campo.
E justamente a partida contra os baianos, que vale vaga na terceira fase da Copa do Brasil, marcará o início da sequência de jogos do time principal. “A ideia agora é repetir as escalações. É forçar os jogadores a habituarem o corpo a jogar a cada três dias. A nossa disputa é legal dentro de grupo”, afirmou o treinador, após a vitória de domingo (5) do Paraná Clube sobre o Rio Branco por 1×0, pelo Paranaense.
Praticamente todos os jogadores do elenco tiveram oportunidade não só de atuar, mas também de começar jogando. Mesmo assim, o Paraná Clube sofreu com lesões. Algumas mais simples, como a de Guilherme Biteco, que não preocupa para o jogo contra o Bahia. Outras bem mais graves, como a de Vítor Feijão, que foi operado na última quinta-feira de uma lesão nos ligamentos do joelho esquerdo. Ele fica fora por seis meses.
Apesar destes percalços, Wagner Lopes aprovou o rodízio paranista até agora. “Todos tiveram oportunidades, queríamos dar chances para o Gabriel e Rafael Furtado e o Diego Canuto, que ficaram no banco de reservas. Mas situações do jogo não nos deram essa chance”, comentou o treinador do Paraná Clube. Ele citou inclusive três jogadores que estavam no banco de reservas ontem na Vila Capanema.
Confusão
Ao reclamar do pênalti em Rúben Bentancourt, Ary Marques foi excluído do jogo pelo árbitro Rafael Traci. Conhecido de todos no Paraná Clube e nome histórico como treinador no Tricolor e como jogador no Colorado, o técnico do Rio Branco acabou acompanhando boa parte do segundo tempo na “turma do amendoim”, logo atrás do banco do Leão.
Até um dirigente do Paraná Clube reclamar e pedir a saída dele do local. Até mesmo torcedores, que estavam convivendo tranquilamente com Ary Marques, se surpreenderam com o que aconteceu. Mas não com o que veio depois, um empurra-empurra entre cartolas dos dois clubes. E obrigando a Polícia Militar a virar a “turma do deixa-disso”. Depois, pedidos de desculpas feitos, tudo terminou bem.