De saída?

Paraná Clube muda de ideia e resolve jogar pesado no “caso Basso”

Basso já acertou com o Estoril, mas tem contrato vigente com o Paraná até 1º de novembro. Foto: Aniele Nascimento

Se até a manhã desta quarta-feira (10) a posição do Paraná Clube em relação à saída do volante e zagueiro Basso era de que ele não faria tanta diferença assim, as coisas mudaram no decorrer do dia. A diretoria tricolor estuda a possibilidade de vetar a ida imediata do jogador para o Estoril, de Portugal, clube que já assinou um pré-contrato com a revelação do Ninho da Gralha.

Na terça-feira, o presidente Leonardo Oliveira e o superintendente Hélcio Alisk preferiram reduzir o impacto da perda de Basso. “Na nossa avaliação, precisamos de atletas com a cabeça no Paraná, comprometido com o Paraná. Não percebemos isso com relação ao Basso e achamos melhor liberá-lo para que ele siga seu caminho”, afirmou Oliveira, que também garantiu que não achava a saída do volante sem custos uma “oportunidade perdida”.

O mesmo discurso foi usado pelo técnico Marcelo Martelotte, em entrevista à rádio Transamérica nesta quarta. “Entendi que, nas duas últimas partidas, até caiu seu rendimento, principalmente contra o Tupi. Entendi que era improvável que mudasse a situação na cabeça do jogador e, então, a solução encontrada foi a sua liberação. Entendo também que ele vinha sendo um jogador importante nesse momento, principalmente após a minha chegada”, disse o treinador.

Mas a forma como a saída foi conduzida não foi bem aceita pela cúpula paranista. “Procuramos o atleta, várias propostas foram feitas, exigências feitas foram atendidas, batemos uma proposta, mas no momento o atleta não demonstrava mais interesse em renovar com o Paraná, tanto o jogador, quanto seus agentes”, lamentou Leonardo Oliveira.

Daí surgiu com força a possibilidade de brecar a saída imediata de Basso, fazendo-o cumprir seu contrato até o dia 1º de novembro – o que no mínimo impediria o jogador de jogar por dois meses, sendo liberado para atuar apenas na abertura da janela internacional, em janeiro. E mesmo sob contrato, a tendência seria não utilizar o jogador, colocando-o para treinar em separado.

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