O clássico diante do Athletico no próximo domingo (3), às 17h, na Vila Capanema, tem status de pressão e decisão para o Paraná Clube. A equipe paranista precisa da vitória para ainda ter chances de se classificar para as semifinais da Taça Barcímio Sicupira Júnior, o primeiro turno do Campeonato Paranaense.
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Com quatro rodadas disputadas, o Tricolor tem uma vitória, dois empates e uma derrota. O time ocupa a quinta colocação no Grupo B, com cinco pontos, à frente apenas do Rio Branco, com um ponto. Coritiba e FC Cascavel, primeiro e segundo colocados, respectivamente, têm oito pontos. Cascavel CR e Cianorte possuem seis pontos. O Furacão, com quatro pontos e na quarta colocação do Grupo A, a três pontos do líder (Londrina) e vice-líder (Operário), vive situação semelhante.
“São duas equipes pressionadas. Tem que focar todas as forças que a gente tem nesse jogo. Os resultados não vieram e, se a gente não ganhar, dificilmente chegaremos nas semifinais. Penso que a gente pode evoluir, melhorar a bola parada, criar situações para dar contribuição no último passe. Precisamos ir para cima, criar alternativas”, reconheceu o técnico Dado Cavalcanti.
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O cenário desafiador para a sequência da competição ainda conta com a viagem e estreia na Copa do Brasil, diante do Itabaiana-SE, no dia 6, fora de casa, com a necessidade de sair ao menos com um empate e, na última rodada do Paranaense, o Londrina é o adversário, também fora de casa, no estádio do Café, dia 10.
“Minha maior preocupação é essa sequência de sete jogos sem pausa e descanso. Fica impossível repetir a escalação, tive que fazer trocas. É esquecer a Copa do Brasil e o Londrina, agora, para dar importância para o clássico”, completou.
O comandante paranista, após a igualdade para o Toledo por 0x0 na última quarta-feira, falou que está satisfeito com o sistema defensivo, que levou só um gol em quatro confrontos, mas que precisa melhorar o ataque, que marcou quatro vezes, todos na mesma partida, diante do Foz do Iguaçu, e passou em branco nas outras três partidas.
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“Nossa equipe tem se mantido equilibrada sem a bola, com proximidade e compactação, faltando só agressividade no homem da bola. Nosso maior defeito é na transição, que é muita lenta. Evoluímos na construção de jogadas, mas falta velocidade e profundidade no ataque”, avaliou.
Com oito mudanças no jogo anterior, Dado Cavalcanti retoma o time titular e não descarta que jogadores que atuaram no meio da semana continuem entre os titulares. Ao menos, ele falou que as atuações renderam boas opções para a segunda etapa.
“A cada partida tem protagonistas novos e jogadores que assumem as condições de jogo. Isso é uma coisa boa. Temos alternativas para pensar bem na estratégia de começar jogando e até na perspectiva de mudanças no decorrer da partida”, finalizou.
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