O Paraná Clube perdeu para o Londrina nesta terça-feira (21) na Primeira Liga. A derrota por 2×1 no estádio do Café obriga o time a vencer o Figueirense para conseguir a classificação para as quartas de final do torneio. O jogo é na quinta-feira da semana que vem (2). Portanto, o resultado deixa a vida paranista mais complicada. Só que na visão do técnico Wagner Lopes, o problema do time não foi o rodízio de peças – a equipe foi totalmente modificada em comparação à vitória sobre o PSTC no domingo (19).
Para o treinador do Paraná Clube, o rendimento técnico no primeiro tempo é que foi determinante para a derrota. “Aceitamos o jogo do adversário. Aceito perder, mas brigando e lutando. Perdemos na concentração em dois gols na bola parada”, comentou Wagner Lopes. Ele fala do escanteio no primeiro gol, quando Marcos defende o toque de Celsinho, mas Paulo Rangel está livre no rebote. E também da falta no segundo, quando é o goleiro que salta errado e Rangel marca de cabeça.
“Eu acho que foi determinante a bola parada. Infelizmente nós tivemos dificuldade em toda tomada de decisão. Isso tem que servir de lição para ajustar e não podemos aceitar a imposição do adversário”, reclamou novamente Wagner Lopes. Para Marcos, que estreou na temporada ontem, a avaliação não é tão diferente. “O primeiro tempo não foi muito bom, e infelizmente sofremos a derrota”, admitiu. Com seu jogador mais experiente em campo, o Paraná Clube sofreu dois gols pela primeira vez na temporada.
Melhorou
Apesar de não ter gostado do que aconteceu no primeiro tempo, Wagner Lopes ressaltou a evolução do time na etapa final em Londrina, quando o Paraná Clube pressionou o Londrina, diminuiu no pênalti cobrado por Jonas Pessalli e quase empatou. A chance mais clara foi no chute de Felipe Alves que acertou a trave. “Voltamos com outra postura. Fomos agudos, fizemos o gol e tivemos bola na trave. No segundo tempo tivemos o padrão que a gente quer”, completou o técnico.