O Paraná Clube completou seu terceiro jogo sem vitória na Série B na derrota para o Bragantino e está novamente correndo o risco de entrar na zona de rebaixamento. O auxiliar Fernando Miguel, que comandou a equipe em Bragança Paulista, afirmou que o time terá que trabalhar, a partir de agora, com essa pressão, para conseguir se afastar da parte debaixo da classificação.
“Lógico que a nossa ideia nunca era disputar a parte debaixo, e sim sempre em cima. Infelizmente as coisas não aconteceram por enquanto. A nossa ideia é viver cada jogo como se fosse uma final. Encaramos assim contra o Bragantino, mas não deu certo”, frisou Miguel, que lembrou do seu tempo como jogador, quando passou por situações assim.
“Estive em alguns times disputando a parte debaixo e é muito difícil. Quero dizer a todos que não fácil. Nossa equipe é jovem e temos que sair dessa parte debaixo o mais rápido possível para que a gente não trabalhe com essa pressão”, emendou.
Apesar de o técnico Fernando Diniz (que estava suspenso) repetir o time por três vezes seguidas e de ter mudado apenas uma peça contra o Bragantino, Fernando Miguel afirmou que a comissão técnica ainda está à procura do time ideal. “A gente precisa ter um grupo mais homogêneo, com peças de reposição que entrem e mantenham a qualidade. A gente vai em busca disso. O Fernando Diniz está conhecendo agora a característica dos jogadores e podem ter certeza que nós, da comissão técnica, estamos trabalhando e quebrando a cabeça para achar logo esses onze titulares”, destacou.
Sonolência incomoda
Nos três jogos que não conseguiu vencer, o Paraná não teve boas atuações no primeiro tempo e o modo sonolento que entrou em campo nessas partidas está incomodando a comissão técnica. “É o que estamos falando aos jogadores nos últimos jogos. Entramos apáticos nos jogos. A gente pediu atenção nisso e se repetiu. Está acontecendo isso. Faz um primeiro tempo bem moroso, marcha lenta e no segundo tempo começa a jogar”, resumiu Fernando Miguel.
O auxiliar, porém, não acredita que os jogadores estejam se poupando na partida. “A gente pede que o time entre a mil por hora e quem cansar a gente vai tirando. Creio que os atletas não estejam fazendo corpo mole. Eles estão se dedicando, tenho certeza disso, mas no conjunto não estamos conseguindo funcionar no primeiro tempo”, garantiu.