O que um técnico de time de futebol sonha é ter um equilíbrio entre defesa e ataque. Lá na frente, é claro que ter um artilheiro é importante. Quem não gosta de ter um daqueles matadores, que marca trinta ou mais gols por temporada? Mas o ideal é também contar com mais jogadores marcando, distribuir os gols pelo maior número de atletas. E nas seis primeiras partidas do ano, o Paraná Clube conseguiu esse objetivo.

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São quatro vitórias, um empate (que valeu vaga para a segunda fase da Copa do Brasil) e apenas uma derrota. E onze gols marcados. Renatinho, principal destaque do Paraná Clube, é o artilheiro com quatro. Mas outros seis jogadores contribuíram para a marca que quase chega na média de dois gols por jogo.

Para valorizar o sistema de jogo do técnico Wagner Lopes, o vice-artilheiro da temporada é o volante Alex Santana, com dois gols. Um deles marcado numa jogada de rebote. E outro num dos pontos fundamentais do Paraná Clube neste início de 2017, a bola parada. “É possível ter jogada ensaiada em falta, em escanteio. É só treinar”, disse o treinador.

Isto permitiu que Alex e também os defensores Igor e Rayan fizessem seus gols. Igor no escanteio cobrado por Zezinho. E Rayan na falta batida por Renatinho. O meia Zezinho é outro da lista de marcadores do Paraná Clube, no rebote do pênalti que ele mesmo perdeu contra o Foz do Iguaçu.

Os atacantes

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Completam a lista dos artilheiros do Paraná Clube justamente os homens de frente. Utilizando a velocidade e o talento (todo mundo fala até hoje da “lambreta”), Ítalo guardou o seu contra o Avaí. E Bruno Cantanhede, em jogada de contra-ataque, marcou diante do Foz. “Estamos bem, mas falta muito para consolidar o trabalho. Temos que trabalhar bastante, há muito campeonato pela frente”, resumiu Wagner Lopes.