O Paraná Clube já está rebaixado, o duelo contra o Ceará, na noite de quinta-feira (22), na Arena Castelão, em Fortaleza, já não valia mais nada, mas os jogadores saíram na bronca com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira. E com razão. O juiz deixou de dar uma penalidade para o Tricolor aos 48 minutos do segundo tempo e o Vozão, assim, venceu por 1×0 e deu um passo importante para escapar da degola. Em campo, o time paranista não fez um grande jogo, mas poderia ter voltado para casa com um ponto na bagagem.
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“Em uma partida dessa, que a gente vem trabalhando, o Dado (Cavalcanti, técnico) vem reformulando, todos sabem da dedicação do grupo. A gente vem pensando em fazer um bom jogo para ver os jogadores que podem continuar e a arbitragem decide o jogo. É mais fácil mesmo. O Paraná está rebaixado e o Ceará ainda briga, né? O resultado pode pôr na conta da arbitragem”, disparou o goleiro Richard.
O camisa 1 tricolor, aliás, foi um dos destaques do jogo. Fez grandes defesas e evitou uma derrota mais elástica diante do Vozão. Richard aproveitou também para criticar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pedir a profissionalização dos árbitros brasileiros.
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“Ele não quis dar. Porque foi. Ele não quis, infelizmente. Enquanto não profissionalizar a arbitragem vai ter esse tipo de coisa. Infelizmente, a CBF está acomodada com isso. Enquanto isso, vai acontecer esse tipo de lance”, emendou.
Para o zagueiro Charles, que substituiu Renê Santos no intervalo da partida, as situações dos dois times no Brasileirão influenciaram na decisão de não marcar a penalidade. Além disso, o defensor destacou que a pressão da torcida também acabou pesando.
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“Nessas horas, no último lance do jogo, com a torcida pressionando desse jeito, o juiz, às vezes não age de má fé, eu acho. Mas no decorrer do clima do jogo, ele não dá esse pênalti contra o time da casa. Com certeza o fator casa influencia um pouco”, reforçou Charles.
O jogo diante do Ceará marcou o primeiro do atacante Felipe Augusto como titular neste Campeonato Brasileiro. Mesmo apagado, o centroavante paranista lutou durante os 90 minutos, mas destacou que acabou sentindo um pouco a parte física, especialmente no segundo tempo.
“No primeiro tempo tentei, briguei, tentei segurar a bola na frente, mas tem bastante tempo que não jogo os 90 minutos. No segundo tempo ficou mais pesado. Tentei ajudar o máximo possível. É algo que o grupo vem tentando fazer, que é acabar o campeonato sendo o mais homem possível e honrando as cores do clube”, finalizou o camisa 9 paranista.
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