Com mais 12 dias de preparação antes de voltar aos gramados, o que acontece em 10 de março, contra o FC Cascavel, o técnico Dado Cavalcanti terá tempo para dar mais experiência ao time titular do Paraná Clube.
Isto porque, aos poucos, os ‘medalhões’ do elenco vão se recuperando e ficando à disposição. Casos, principalmente, do zagueiro Leandro Almeida e dos meias Itaqui e Maicosuel. Até aqui, nenhum deles foi titular na temporada. Dos três, quem mais jogou foi Maicosuel.
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Aos 32 anos, o atleta vem sendo opção no banco de reservas e atuou em seis jogos, marcando dois gols. No entanto, na última partida do Tricolor, na eliminação para o Londrina na Copa do Brasil, ele sequer viajou, devido a um edema muscular.
Já Itaqui e Leandro Almeida vivem situação diferente. O primeiro, de 30 anos, entrou em campo duas vezes, ambas saindo do banco, marcando um gol, na goleada por 5×2 sobre o Itabaiana-SE. Contra o Tubarão, viajou com o time, mas não foi utilizado pelo treinador. O segundo, com 31 anos, sequer atuou ainda, mas já ficou na reserva em três ocasiões, inclusive diante do Alviceleste.
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Em comum entre eles, o fato de ainda estarem buscando a condição física ideal. E esses 19 dias sem jogos, apenas de treinamentos, no Paraná Clube podem ser fundamentais para que eles possam estrear 100% na Taça Dirceu Krüger e darem mais experiência ao time.
A média de idade da equipe titular é de 25,7 anos, com os mais velhos ficando na defesa, casos do goleiro Thiago Rodrigues (30 anos), o lateral-direito Eder Sciola (33) e o lateral-esquerdo Guilherme Santos (31). Do meio para frente, todos estão abaixo dos 30.
Pelo futebol que estão apresentando, os candidatos a perderem suas vagas são Fernando Timbó (28), Luiz Otávio (21) e Higor Leite (25). Ou seja, a entrada do trio na equipe elevaria a média de idade para 27,4 anos.
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Nesta temporada, o Tricolor atuou oito vezes, marcando 13 gols e sofrendo seis. Os resultados foram três vitórias, quatro empates e uma derrota, totalizando 54,1%. Neste meio tempo, foram duas eliminações precoces – na primeira fase da Taça Barcímio Sicupira e na segunda fase da Copa do Brasil.
Números que preocupam, embora seja início de ano. Por isso, a necessidade de atletas mais experientes, até para tirar a responsabilidade dos mais novos e fazer o time deslanchar na Taça Dirceu Krüger e chegar à final do Paranaense.
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