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Paraná Clube confirma boa fase contra os adversários diretos

Iago e Alemão comemoram o gol de empate com o Criciúma. Foto: Albari Rosa

Como não acreditar nesse time do Paraná Clube? A apenas nove rodadas do final da Série B, o Tricolor chegou aos 52 pontos, e se pensarmos na média histórica (que só não valeu em um ano, 2012) de 64 pontos para o acesso, faltam apenas quatro vitórias, num aproveitamento menor do que o atual, para a torcida enfim comemorar um acesso para a primeira divisão. E da forma que a equipe encarou seu segundo desafio contra adversários diretos, é possível pensar que a boa fase vai continuar.

Sexta-feira, contra o Criciúma, o Paraná precisou lutar bastante. “A gente sabia que seria uma partida assim, guerreada, é a forma que eles jogam”, comentou Iago Maidana, autor do gol de empate e que foi formado nas categorias de base do time catarinense. O Tigre, que vem em ascensão na Segundona, impôs grandes dificuldades. Saiu na frente com Alex Maranhão, colocou uma bola na trave com Diego Giaretta e disputou todas as jogadas como se fosse uma decisão.

E se formos olhar, realmente era. Com a vitória de virada por 2×1, aproveitando a alta eficiência em bola parada (empate com Maidana escorando um escanteio; virada com João Pedro cobrando falta no ângulo), o Tricolor abriu dez pontos para o Criciúma, vantagem extremamente confortável – e que, caso a jornada da sexta fosse ruim, estaria agora em quatro pontos. Sem contar que os rivais próximos estão também subindo e vencendo seguidamente. Dois oito primeiros da Série B, sete são os melhores do returno (Internacional, Paraná, Ceará, Oeste, Vila Nova, América-MG e Criciúma).

E os seis “companheiros” do Tricolor, por uma incrível coincidência, vieram em sequência. O Inter e o Tigre já foram abatidos, mas ainda virão, pela ordem, Ceará (já amanhã, às 20h30, no Castelão), América-MG (sábado, às 19h, no Independência), Vila Nova (dia 24, às 21h30, na Vila Capanema) e Oeste (dia 31, às 21h30, também na Vila). Por isso, quando se sugere falar de “número mágico”, todos no Paraná desconversam. “Pode definir o acesso a partir do momento que conseguirmos a pontuação”, disse, quase filosofando, o técnico Matheus Costa.

A torcida fez outra festa na Vila Capanema. Foto: Albari Rosa
A torcida fez outra festa na Vila Capanema. Foto: Albari Rosa

Como dito acima, os próximos dois jogos serão longe da Vila Capanema, uma arma que o Tricolor vem usando bem demais – afinal, é o dono da melhor campanha jogando em casa, com 83,3% de aproveitamento. Fora, a campanha é regular, com 33,3% dos pontos conquistados. Mas, nas últimas três partidas longe de Curitiba, foram duas vitórias. “A gente tem se preparado bem. Da mesma maneira que somos fortes em casa, já demonstramos que temos capacidade para ser forte também fora”, comentou o treinador paranista.

Confira a classificação da Série B!

Os números e principalmente o rendimento fazem a torcida, que mais uma vez compareceu em peso na sexta-feira (foram mais de 12 mil pagantes), acreditar que esse ano o Paraná Clube vai subir. Mas a hora de comemorar ainda não chegou. “O jogo mais importante é agora contra o Ceará”, avisa Matheus Costa. “Por tudo o que aconteceu, a gente está vencendo todos os obstáculos. Degrauzinho a degrauzinho, vamos chegar ao topo”, resumiu o capitão Eduardo Brock.

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