Ponto forte do Paraná Clube no começo da temporada, a defesa já não vem mais tendo o mesmo desempenho na Série B. Apesar de ter sofrido uma mutação – atualmente apenas o zagueiro Eduardo Brock e o lateral-esquerdo Igor seguem como titulares -, uma posição em especial vem sendo a dor de cabeça dos treinadores.
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Desde que o zagueiro Airton trocou o Tricolor pelo Avaí, ninguém mais se firmou ao lado de Brock. Já passaram pea posição Rayan, Wallace e a vez agora é de Iago Maidana, titular nas duas últimas rodadas e que deve seguir na equipe amanhã, diante do Santa Cruz, às 16h30, na Vila Capanema.
Em 16 rodadas na segunda divisão, o time paranista teve quatro duplas de zaga diferentes, sendo que em apenas uma Eduardo Brock ficou fora, quando Rayan e Wallace atuaram juntos, na vitória por 1×0 sobre o Ceará. Nas outras 15 partidas, o camisa 4 teve três parceiros diferentes. Quem mais jogou ao lado dele foi Rayan, titular em oito oportunidades, somando uma vitória, quatro empates, três derrotas e sete gols sofridos. Wallace começou em cinco partidas, com duas vitórias, um empate, duas derrotas e seis gols sofridos.
Por fim, nas duas últimas rodadas, o xerifão paranista atuou com o garoto Iago Maidana e o time conquistou uma vitória (4×1 no Brasil de Pelotas) e um empate (1×1 com o Luverdense).
De qualquer maneira, em 16 rodadas, foram 15 gols sofridos. Ainda assim, é, ao lado de Guarani, CRB, Oeste e Ceará a quinta melhor defesa da Série B. Mas a queda nos números é que chamam a atenção.
Até o início da competição nacional, o Tricolor, entre Campeonato Paranaense, Primeira Liga e Copa do Brasil, havia sofrido apenas nove gols em 22 partidas. Mesmo se somar os duelos contra o Atlético-MG na Copa do Brasil, que aconteceram durante a Série B, quando Airton já havia saído, são 13 gols em 24 jogos. Um aproveitamento bem melhor do que o que vem acontecendo no principal torneio do clube na temporada.
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Não quer dizer que o problema seja, especificamente, no companheiro de Brock, uma vez que o próprio já falhou, como em dois gols na derrota por 3×2 para o Vila Nova, mas nos outros setores da defesa também tiveram mudanças, como no gol, após a saída de Léo, antes lesionado, para a entrada de Richard (que sofreu 13 gols em 13 jogos), e na lateral-direita, com Cristovam e Leandro Vilela revezando com o então titular Júnior. Sem contar as trocas no setor de contenção do meio-campo.
Problemas que o técnico Lisca terá que resolver pra recuperar a solidificação da defesa paranista e fazer o time mais uma vez se transformar em um paredão para voltar a sonhar com o G4. Começando amanhã, diante do Santa Cruz, na Vila Capanema.