Depois de ficar quase três semanas sem jogar, o Paraná Clube começou a sentir o desgaste da sequência de jogos e terá que provar, na sequência da Copa do Brasil e da Série B, a força do seu elenco para seguir bem nas duas competições. Para o duelo desta quarta-feira (18), às 19h30, na Arena Condá, diante da Chapecoense, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil, a expectativa do técnico Claudinei Oliveira está no retorno do meia Válber e do atacante Róbson, destaques do sistema ofensivo paranista na temporada.
Machucados no primeiro jogo contra a Chape, os dois não estiveram em campo na derrota para o Brasil de Pelotas por 2×0. A participação dos dois jogadores ainda depende de um aval do departamento médico do Tricolor.
Assim, a esperança do treinador é de contar com o que tem de melhor para a partida no oeste catarinense. “Vocês sabem a falta que fazem o Robson e Válber. Espero estar com a força máxima em Chapecó, buscar a classificação e depois ver se alguém vai ser poupado. Agora, não dá para pensar”, pontuou Claudinei, logo após a derrota para o Brasil, em Pelotas.
Ainda sem saber se poderá contar com Válber e Róbson, o comandante paranista terá outras duas baixas. O lateral-esquerdo Fernandes, com uma lesão no joelho, segue em recuperação no departamento médico. O atacante Robert, recém-chegado do Vitória, já jogou a Copa do Brasil pelo time baiano e também não poderá atuar.
Além da derrota e da jornada ruim diante do Brasil, o Paraná terá pela frente uma viagem desgastante para fazer até Chapecó e isso preocupa o técnico. “É um jogo cansativo e a logística é complicada. O acúmulo de viagens e desgaste da Série B exigem cuidado. E ainda termina a partida, pega o ônibus e volta todo mundo para jogar no sábado”, acrescentou o treinador.
Enquanto alguns clubes, principalmente da Série A, deixam de lado a disputa da Copa do Brasil, o Tricolor encara com muita seriedade, ainda mais pelo reforço que pode dar ao caixa do clube. Se avançar, o time paranista receberá mais R$ 660 mil. Por isso, a mobilização para o jogo em Chapecó é muito grande.
“Temos que pensar na Chapecoense, os jogadores ficaram abalados, mas acredito que se tivéssemos ficado 11 contra 11, com todo respeito, poderíamos ter tido outro resultado”, finalizou Claudinei Oliveira.