Começa sexta

Paraná: Conquista do acesso é o primeiro grande desafio de Allan Aal

Allan Aal assumiu o Tricolor no início da temporada. Foto: Rui Santos/Paraná.

Com 41 anos, o técnico do Paraná, Allan Aal, tem pela frente o primeiro grande desafio da sua carreira. A disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, que será iniciada nesta sexta-feira (7), contra o Confiança-SE, às 21h30, em Aracaju, é uma espécie de pontapé inicial para que o treinador possa aparecer, de fato, para o futebol nacional.

Após passagens por equipes que não disputam as principais competições nacionais, como Rio Branco, Foz do Iguaçu, Portuguesa, Nacional-SP e Cascavel, o comandante paranista entra na Série B com a missão de levar o Tricolor de volta à elite do futebol brasileiro.

Trajetória na Vila Capanema

Allan Aal chegou ao Paraná no ano passado para ser auxiliar técnico da equipe na Série B, quando o Tricolor era comandado por Matheus Costa. Com a saída do treinador, Aal assumiu a equipe em 2020, já que o clube sofria com pendências financeiras.

Em 16 jogos no comando do Paraná, o treinador possui um retrospecto não tão satisfatório – foram cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas. Mesmo assim, Aal tem sido bastante elogiado por seus comandados.

“É um treinador exigente, que busca sempre extrair o melhor do atleta. Ele sabe ter conversas com os atletas que de alguma maneira no momento não estão sendo aproveitados. Busca sempre envolver todos no trabalho. Passa muita energia pra equipe, que é muito bom isso”, ressalta o lateral-esquerdo Juninho.

O zagueiro e capitão Fabrício também não poupou elogios ao comandante. “Sou suspeito pra falar dele. É um excelente profissional, moderno e muito exigente, sem contar que é uma pessoa extraordinária”, exaltou.

Outros atletas que ressaltaram o trabalho de Allan Aal foram o lateral-direito Paulo Henrique e o meio-campista Renan Bressan. “É um cara que sempre coloca a equipe pra cima. Ele cobra bastante, quer arrancar o melhor de cada atleta”, destacou o lateral. “É a primeira Série B dele, mas, como jogador, passou por grandes clubes. Ele sabe dar moral e cobra também. É muito amigo dos jogadores e cobra todos da mesma forma”, completou o meia.

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