Silêncio

Paraná ainda não se manifestou sobre invasão na Vila

Presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, e ninguém da diretoria ainda falou sobre o caso. Foto: Jonathan Campos

O Paraná Clube vai iniciar a semana de trabalhos visando o duelo contra o Brasil de Pelotas, sexta-feira (19), na Vila Capanema, um pouco mais pressionado do que o normal. Isto porque no último sábado (13), antes de um jogo-treino contra o São Joseense, da terceira divisão do Paranaense, no Durival Britto, membros da torcida organizada Fúria Independente invadiram o estádio e foram cobrar os jogadores por melhores resultados.

A diretoria paranista deve se reunir nesta segunda-feira (15) para decidir se tomará alguma providência com o incidente ocorrido. De acordo com a assessoria de imprensa do clube, ainda não se sabe algum membro da cúpula do Tricolor vai se pronunciar sobre o assunto.

De certo mesmo é que a atitude da torcida não agradou o time paranista, que está há cinco jogos sem vencer. Somente com uma vitória sobre a equipe gaúcha o Paraná poderá subir na classificação e esfriar um pouco do ânimo do torcedor.

Esta, porém, não é a primeira vez que isso acontece no Paraná Clube. Em 2003, por exemplo, no início da temporada, quando o clube era gerido ainda pelo presidente Ênio Ribeiro, a organizada paranista invadiu o campo para cobrar o dirigente durante um jogo-treino contra o Joinville, no Pinheirão.

Os incidentes se repetiram nos últimos anos, sobretudo diante dos recentes fracassos do Tricolor na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, como em 2008, quando entraram no meio do treino para cobrar jogadores e o técnico Velloso. A Fúria Independente, que já chegou a patrocinar o Tricolor em 2013, provou que a lua de mel com o clube acabou e que deve cobrar, principalmente durante as partidas, o elenco e comissão técnica por melhores resultados.

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