A temporada de 2019 terminou e o Paraná Clube novamente não conseguiu cumprir com os seus objetivos. O título estadual não veio. Na Copa do Brasil, o sonho foi encerrado ainda na segunda fase. Por fim, o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro também não saiu do papel e a equipe terminou a campanha na Segundona na sexta colocação, a seis pontos do G4.
E a caminhada do Tricolor no ano foi marcada por alguns fatos que o torcedor espera esquecer. O principal deles foi a questão do atraso salarial de jogadores e funcionários. Assim como em outras temporadas, o clube teve inúmeras dificuldades para pagar as pendências financeiras. Queira ou não, isso afetou dentro de campo.
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Os jogadores não chegaram ao estopim de promover um W.O, como ocorrido com o Figueirense, por exemplo. No entanto, o elenco ficou sem falar com a imprensa por um bom tempo, como uma espécie de protesto por conta dos atrasos, principalmente, nos direitos de imagem. Os atrasos salariais ainda prejudicam o Paraná mesmo com o encerramento da temporada. Isso porque alguns jogadores que possuíam contrato para o ano que vem, como o zagueiro Rodolfo e o atacante Jenison, entraram na Justiça para rescindir seus vínculos.
Outro ponto negativo do Tricolor na temporada foi a omissão da diretoria em alguns casos. O presidente Leonardo Oliveira pouco apareceu para dar alguma satisfação, principalmente, sobre as pendências financeiras. Coube ao diretor de futebol Alex Brasil tentar dar algumas explicações. Porém, apenas tentar.
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Por outro lado, o Paraná teve alguns fatores que o torcedor pode lembrar como positivos na temporada de 2019. O maior deles é o goleiro Thiago Rodrigues. Revelado nas categorias de base do clube, o arqueiro foi o destaque da Série B, com defesas importantes e liderança dentro de campo. Ao seu lado, o camisa 1 ainda contou com peças que também formaram uma sólida defesa – Éder Sciola, Rodolfo, Leandro Almeida e Guilherme Santos completaram o setor.
Outro ponto que pode ser apontado como positivo na temporada foi a permanência de Matheus Costa no comando técnico. O treinador conseguiu ‘tirar leite de pedra’ quando o elenco paranista sofria com os atrasos salariais. Mesmo quando a equipe vivia um momento de baixa, a diretoria deu prestígio ao técnico. Ao contrário de outros anos, em que havia um grande rodízio de treinadores no mesmo ano.
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Agora, a missão da diretoria paranista é levantar a poeira e buscar voos mais altos em 2020, para que o torcedor possa ter mais recordações boas do que ruins.