Titular do Paraná Clube nesta Série B, o volante Itaqui vê como saudável a briga pela posição entre ele e Fernando Neto, que no início da temporada era o dono da vaga no time. O jogador era um dos intocáveis na equipe de Dado Cavalcanti, mas devido a lesões acabou dando espaço para Itaqui, que entrou e conseguiu se firmar. Com a chegada de Matheus Costa, o atleta foi mantido na função e Fernando Neto, já apto a atuar, tem entrando apenas no final das partidas.
Exercendo uma função de liderança no grupo, Itaqui, que tem 31 anos e fez sete jogos pelo Tricolor na temporada e marcou um gol, diante do Itabaiana, na Copa do Brasil, vê essa briga como algo normal e natural.
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“Uma disputa boa. O Fernando é um grande jogador, mas se machucou e eu assumi já no final do Paranaense. O Fernando vinha sendo nosso melhor jogador, mas futebol é questão de oportunidades”, explicou ele, destacando a chance que teve em assumir a vaga.
Para o volante, que tem sido uma peça importante na articulação do time em campo, o essencial é que todos os atletas estejam prontos a darem seu melhor, para quando a oportunidade de jogar surgir e a dúvida da escalação ideal fique para o treinador.
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“Em algum momento aquele que está de fora tem uma oportunidade, seja devido a um cartão ou uma lesão, e quem entra tem a chance de manter o trabalho do colega ou até melhorar e, assim, deixar a responsabilidade para o treinador. É importante semear isso”, destacou o meia, que mais uma vez será titular do Paraná Clube, contra o Cuiabá, neste sábado (11), às 19h, na Arena Pantanal.
Fernando Neto soma 11 jogos na temporada e na opinião de Itaqui é um jogador de qualidade, dedicado e que quando entrar pode também contribuir para a equipe. Segundo o jogador, é fundamental que exista a preocupação em superar os companheiros, pois assim a equipe que vai se beneficiar com essa competição amistosa.
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“O desafio do atleta é estar se preparando enquanto não joga para esse momento (quando entrar). E temos trabalhado muito isso internamente. O Fernando treina muito, tenho certeza que quando tiver uma brecha para ele, vai desempenhar tal ou melhor. Levamos isso muito saudavelmente, porque se um for sempre melhor que o outro, quem vai ganhar é o coletivo”, finalizou.
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