Além da classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, a vitória do Paraná Clube por 2×0 sobre o Bahia, na última quarta-feira (8), na Vila Capanema, rendeu ao técnico Wagner Lopes uma nova opção de formação para escalar o time daqui para frente. Preocupado com a marcação para o compromisso pela competição nacional, o treinador apostou em Diego Tavares no meio-campo, jogando pelo lado, e Júnior entrando na lateral-direita. A novidade anulou o adversário e fez do lado direito a principal válvula de escape paranista na frente.
“Nós vimos que com dois atacantes nas beiradas a nossa recomposição sofreria dificuldades. Então sabemos que com um lateral na frente do outro o poder de marcação é maior, o arranque, a saída, o contra-ataque fica muito bom. Testamos o Bruno (Cantanhede), o Nathan, o Felipe Alves, o Biteco, e nessas reações tínhamos que ser mais rápidos que o adversário, principalmente na primeira e na segunda bola. Testamos isso e pelas características destes atletas na parte tática deu tudo certo”, explicou o comandante do Tricolor.
“Isso fortalece muito nosso grupo, coletivamente e individualmente. A proposta que tivemos na formação do time deu muito certo, com o Diego Tavares mais à frente. Foi muito produtivo, dobramos a marcação, conseguimos sair rápido no contra-ataque”, acrescentou ele.
A nova formação tática, que poderia ser usada apenas para este jogo, agradou tanto que Wagner Lopes já cogita usar este sistema daqui para frente, principalmente pela boa atuação dos dois jogadores.
“O Júnior tem uma calma com a bola, consegue distribuir com qualidade. Ele aproveitou a oportunidade, o Diego Tavares foi bem, e agora é mais uma dor de cabeça boa, por saber que podemos contar com todo o grupo. E isso eu valorizo bastante”, completou.