A alguns dias do início da “maratona nacional”, começando a segunda fase da Copa do Brasil na quarta (11) contra a Chapecoense e estreando na Série B no próximo sábado (14) contra o Brasil de Pelotas, o Paraná Clube inicia um caminho de volta para casa. Vai retomar os treinos no Ninho da Gralha, o centro de treinamentos do clube, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.
A volta acontece após um ano e meio de utilização da Chácara do Barcelos, que foi adapatada por um dos principais patrocinadores do clube e virou o CT Racco. A decisão não tem caráter econômico, mas sim de uma nova filosofia do Tricolor. A união do elenco profissional e da base, que já tem suas atividades concentradas no Ninho, foi uma das promessas de campanha do presidente Leonardo Oliveira, eleito no ano passado.
O compromisso era deixar em sair em março, mas houve atrasos na obra do CT próprio e por isso a mudança foi adiada. O trabalho em Quatro Barras começou em outubro do ano passado, sob os cuidados do contador Itamar Bill, contratado no último ano para gerenciar o local após indicação do empresário Carlos Werner – principal investidor do Tricolor.
Patrocínio segue
Apesar de deixar a estrutura em Curitiba, o Tricolor levará para o Ninho o patrocínio da Racco, que pagava R$ 50 mensais para o aluguel da Chácara do Barcelos, e que agora serão usados na manutenção do CT paranista.
Mas apesar de voltar para a “casa própria”, o Paraná ainda não livrou o Ninho da Gralha das confusões jurídicas. A área segue em litígio devido a uma reclamação judicial de Renê Bernardi, ex-sócio da empresa BASE e investidor do Ninho. Ele cobra R$ 10 milhões na Justiça como ressarcimento pelo montante aplicado no local.
Outro problema foi resolvido. O local foi colocado como garantia ao empresário Léo Rabello no processo envolvendo a transferência do meia Thiago Neves. Mas um acordo entre clube e Rabello, no começo do ano, liberou o imóvel da ação.