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Mudanças na equipe estão prejudicando o Paraná

Defesa e ataque do Paraná ainda não encaixaram e acabam refletindo a irregularidade do Tricolor. Foto: Hugo Harada

Desde que chegou ao Paraná Clube, em meados de junho, para substituir Claudinei Oliveira, o técnico Marcelo Martelotte, seja por jogadores machucados, suspensos ou por aqueles que foram negociados com os outros clubes, não achou ainda o time ideal do Tricolor na disputa da Série B. Talvez este cenário e, sobretudo, as dificuldades de encontrar peças de reposição a esta altura dentro do seu elenco, tenham sido o grande obstáculo do treinador para fazer o time lutar na parte de cima da classificação.

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O volante Anderson Uchôa, que ganhou a titularidade nas últimas rodadas, destacou a dificuldade encontrada para repetir as escalações. O jogador apontou que a alta rotatividade de jogadores entre os titulares tem atrapalhado a caminhada do Paraná.

“Isso tem dificultado o nosso time. A gente não jogo três jogos com o mesmo time. A gente sabe que tem cartões, lesões, mas isso atrapalha bastante. Não tem um time certo para a gente jogar e aí fica mudando. Isso acaba atrapalhando bastante a gente”, declarou ele.

Com uma das piores defesas da Série B, Martelotte ainda não encontrou a formação ideal para o seu sistema defensivo. Recentemente, o zagueiro João Paulo ganhou de vez a titularidade, mas achar seu parceiro ideal tem sido um problema. O treinador testou Alisson e Leandro Silva, mas mesmo assim a zaga tem oscilado bastante e, consequentemente, impedido um melhor rendimento do Paraná na Série B.

Falta de regularidade

Não apenas a defesa paranista tem oscilado na competição nacional. O Paraná, como um todo, ainda não conseguiu uma regularidade dentro da segunda divisão. Segundo Anderson Uchôa, a começar pelo duelo de sábado, contra o Náutico, às 16h20, na Vila Capanema, o Tricolor precisa encontrar um maior equilíbrio no certame.

“A gente sabe da dificuldade do campeonato. É um campeonato equilibrado e isso (oscilação) vem incomodando mesmo, tanto para tentar chegar no G4, quanto para escapar da parte debaixo. Perdemos muitos pontos em casa e isso está nos prejudicando. Acho que temos que manter o equilíbrio, a começar por sábado, já ganhando do Náutico, para ter uma boa sequência no campeonato”, cravou ele.

O setor ofensivo também foi bastante modificado. Depois de contar no início do ano com o quarteto que deu certo, principalmente no Campeonato Paranaense, formado por Nádson, Válber, Robson e Lúcio Flávio, somente o primeiro segue entre os titulares. Róbson foi para o São Paulo e Válber e Lúcio Flávio perderam seus lugares.

O Tricolor, então, reforçou seu ataque e, recentemente, a aposta está e, Fernando Karanga. Ele é um dos integrantes do sistema ofensivo, que agora é formado por Nádson, Diego Tavares e Guilherme Queiroz. O centroavante, porém, fez apenas um gol até agora e promete um melhor aproveitamento na reta decisiva da Série B.

“Sábado precisamos da vitória para dar uma levantada na moral do grupo, estamos precisando. A torcida do Paraná está me conhecendo e ainda não demonstrei meu futebol de verdade. Quando a bola começar a entrar não vai mais parar. Sou um atacante que briga e o grupo está se preparando nessa semana para pegar o Náutico, para voltar a ganhar e deixar a torcida mais tranquila”, finalizou Karanga.

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