O Campeonato Paranaense traz muitas memórias aos torcedores do Trio de Ferro. Nesta quarta-feira (16), vamos contar a história do torcedor do Paraná Clube Deividy Dasko, que em 2006 viu de pertinho seus ídolos na conquista do último título Estadual do Tricolor. Na ocasião, o Paraná Clube, empatou em 1×1 com a ADAP de Campo Mourão, no Pinheirão, mas como tinha vencido o jogo da ida por 3×0, levantou a taça. O gol paranista foi assinalado por Marcelinho, aos 19 minutos do segundo tempo.
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Naquele dia 9 de abril, o torcedor tinha apenas 8 anos, mas lembra dos mínimos detalhes que o fizeram confirmar sua paixão pelo Tricolor da Vila Capanema. Treinando na época na escolinha do Paraná, ele foi convidado a entrar no gramado antes da partida para formar uma espécie de corredor para incentivar os jogadores na decisão. Porém, por muito pouco, o paranista não perdeu a chance de ver de perto seus ídolos.
“Fui com meu pai e meu primo, a gente acabou se atrasando pra entrar pelo portão com o resto do pessoal da escolinha, aí acharam uma grade mais baixa e me passaram por lá, passei pelo vestiário correndo e fiquei do lado dos jornalistas até achar alguém que eu conhecia da escolinha”, recordou o Dasko, que não acreditou na emoção de ver de perto seus ídolos.
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“Lembro que nós estávamos alinhados na entrada dos vestiários e foi a primeira vez que tive um contato mais próximo com os jogadores, pareciam gigantes e era meus heróis”, lembrou o estudante de Engenharia Civil, que hoje tem 21 anos.
Na partida, o time do interior saiu na frente e o então menino de 8 anos ficou apreensivo.
“Lembro da tristeza de quando a ADAP fez o gol, e foi ali que eu entendi o que era a emoção de uma partida. Quando saiu o gol do Paraná e o título estava garantido, eu não sabia mais o que fazer de tanta felicidade, era meu primeiro título no estádio. Não sabia mais como comemorar, era pulo, grito e tudo que tinha direito. Lembro da tremedeira que me deu antes de o juiz apitar o final do jogo, coisa de torcedor, mesmo sendo criança”, disse o estudante, que não esquece das descobertas que fez aquele dia, inigualável para ele.
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“Aquele barulho ensurdecedor da torcida não sai da minha cabeça e a minha curiosidade de ver de perto como era o gramado. Acho que foi naquele momento que eu entendi o espírito paranista e o que era ser torcedor de verdade. Desde a entrada daqueles jogadores que eu só tinha visto na TV e no videogame até a comemoração. Foi, até então, o dia mais feliz da minha da minha vida”, lembrou o torcedor.
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Como grande parte dos paranistas, Dasko está desconfiado sobre como será a temporada do Paraná Clube, mas ainda assim garante que não abandonará o time.
“Depois do ano passado, sinto desconfiança. Só que o amor fala mais alto e a Vila Capanema é minha segunda casa, então estarei lá apoiando”, finalizou.
+ Confira: Deividy estava no corredor que abriu passagem pros jogadores. Reprodução: YouTube/@mainetti2
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