O técnico Matheus Costa reconheceu o mau desempenho do Paraná Clube na derrota por 2×0 contra o Brasil de Pelotas, na última terça-feira (7), no estádio Bento Freitas. Apesar da concentração total no processo de preparação para o desafio, o time não conseguiu abrir espaços e sucumbiu diante do duro poder de marcação do adversário.
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“Nós sabíamos que seria um jogo de imposição e a gente se preparou muito para isso. Sabíamos que ia ter muita disputa, pois o Brasil tem um time de muita força. Mas não conseguimos disputar a primeira e segunda bola, eles tiveram mais controle de jogo e foram empurrados pela torcida”, disse o treinador.
Outra constatação feita pelo comandante paranista foi a queda de rendimento de todas as equipes com a aproximação da reta final da Série B, o que faz com que aquele time que entra mais concentrado saia vitorioso.
“Os jogos estão sendo decididos em detalhes. Agora há muito desgaste, inclusive mental. Os times já não estão rendendo tanto quanto no início da competição”, ressaltou ele. Tanto é verdade que ao final da partida, Costa não tinha a menor ideia da situação de cada atleta. “Depois do jogo tem muita gente com dor pelo desgaste, mas esperamos todo o elenco à disposição”, completou.
Apesar do baixo rendimento contra os gaúchos, que fez o Paraná Clube ligar o sinal de alerta na luta pela volta à Série A, o treinador lembrou que o acesso ainda depende só do próprio Tricolor. “Ainda permanecemos em quarto e temos o próximo jogo em casa. Criou-se uma expectativa de subir o quanto antes, mas vai ser rodada a rodada”, ressaltou.
O primeiro passo para a reação no certame é fazer o dever de casa contra o Luverdense nesta sexta-feira (10), às 21h30. O adversário também briga para não cair.
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“Pretendemos corresponder e, acima de tudo, vencer para fazer a nossa parte. A próxima rodada também pode ser muito favorável porque os nossos concorrentes diretos vão jogar fora”, lembrou o técnico, que pede o apoio da torcida na Vila Capanema.
“Estamos aqui por mérito do que produzimos ao longo da temporada. Não há motivação maior do que estarmos no G4. A gente quer mais uma vez ter a casa lotada”, finalizou.
