Entra jogo, sai jogo e, aos poucos, o Paraná Clube vai “se entregando” na disputa da elite do futebol brasileiro. São 11 jogos sem vitórias e a “mão fervendo” por segurar a lanterna da Série A duelo após duelo. E a distância do primeiro clube fora da zona do rebaixamento aumenta a cada rodada.
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No último fim de semana, a novidade da vez nos bastidores paranistas foi a demissão do executivo de futebol Rodrigo Pastana. Responsável pela montagem do elenco que conquistou o acesso no ano passado, o cartola foi do “luxo ao lixo” e mais de um ano e meio de trabalho no departamento.
A permanência de Pastana no cargo já estava insustentável há tempos. A péssima campanha na disputa de Campeonato Paranaense e Copa do Brasil já fazia com que a pressão fosse grande para a montagem do elenco para a Série A. Mesmo assim, o presidente do Tricolor, Leonardo Oliveira, manteve o dirigente no clube, apesar de questionado por torcida, conselheiros e até integrantes de sua chapa, que concorrerá nas eleições do clube no final deste mês.
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Mas, e agora? Há solução? A bomba caiu no colo de um ídolo do Paraná. Marcos, que foi alçado ao cargo de gerente de futebol do Tricolor nesta temporada, será o responsável por dar um ânimo a mais ao combalido elenco paranista. “Mesmo diante da situação atual , estou tendo a oportunidade de ajudar o clube que eu amo”, garantiu Marcos à Tribuna do Paraná.
E a missão não será nada fácil. Afinal, logo de cara, Marcos e o técnico Claudinei Oliveira terão pela frente o clássico contra o Atlético, no próximo domingo, às 16h, na Arena da Baixada. O alento para a equipe paranista é que será uma semana completa de trabalhos, enquanto o Furacão encara a longa viagem pra Venezuela e o duelo contra o Caracas, amanhã, pela Sul-Americana.
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Porém, pesa contra a equipe de Claudinei Oliveira o péssimo rendimento como visitante na disputa do Brasileirão: o Tricolor conquistou apenas um ponto em 12 jogos disputados e marcou apenas dois gols. O treinador ainda não venceu nesta sua terceira passagem pelo Paraná: são dois empates e cinco derrotas.
Pra piorar de vez, o desempenho do rival na Arena da Baixada é pra deixar qualquer paranista arrepiado. São sete vitórias consecutivas do Furacão dentro de casa. Aliás, no estádio rubro-negro, a dificuldade do Paraná parece ganhar contornos de filme de terror. São dez anos sem vitória no Joaquim Américo.
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Realmente, a “bomba” será grande para Marcão. Com apenas 1% de chance de permanecer na Série A, o homem do futebol do Paraná terá que fazer o impossível para que a toalha não seja jogada com rodadas de antecedência.
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