Virou rotina

Mais uma vez Paraná Clube não repetirá uma escalação na Série B

Entra jogo, sai jogo, e a camisa do Paraná sempre acaba com um dono diferente. Foto: Hugo Harada

O torcedor do Paraná Clube já está se acostumando em ver um time diferente a cada jogo. Desta vez, contra o Luverdense, nesta trça-feira (4), às 21h30, no Passo das Emas, não será diferente. Depois de ser goleado por 4×0 para o Goiás logo na estreia, o técnico Roberto Fernandes mudou peças e a postura tática do Tricolor.

Em Goiânia, o treinador havia escalado o time paranista com três volantes, com o objetivo de fechar os espaços do adversário. A ideia não deu certo e, desta vez, apenas dois volantes estarão em campo. A tática, agora é apostar em um ataque rápido, com Diego Tavares na lateral-direita e possivelmente a entrada de Henrique lá na frente.

Porém, mudanças drásticas de uma partida para outra não é mérito apenas do novo comandante. Claudinei Oliveira e Marcelo Martelotte também tiveram dificuldades para escalar a equipe. Tanto que, até aqui, em 28 rodadas, em nenhuma vez o Tricolor entrou em campo com a mesma formação por dois jogos seguidos.

Em muitos casos, os desfalques por lesões ou suspensões acabaram complicando ainda mais a situação. Mas as sequências de resultados ruins obrigaram os treinadores a procurar soluções, sejam nas peças ou nas táticas.