A delegação do Paraná desembarcou na manhã desta quinta-feira (7) em Curitiba, após empatar em 1×1 com o Estanciano, no interior do Sergipe. Elenco e comissão técnica embarcaram logo às duas da manhã e ganharam o restante do dia de folga. A estratégia de viajar logo depois do jogo foi uma tentativa de amenizar o cansaço pela longa viagem, que entre escalas, ônibus e avião dá cerca de 2.500km, e se preparar melhor para o duelo com o Foz, domingo, às 11h, na Vila Capanema.
Mas até que ponto isto pode atrapalhar a preparação? Claro que a distância, ainda mais que o clube saiu de Curitiba no sábado, ficou em Foz e de lá foi direto para Sergipe, dá menos tempo para treinar e se recuperar da última partida, ainda mais que o próximo compromisso é no perído da manhã, que requer todo um cuidado especial no descanso e na alimentação. Mas, se compararmos com o Campeonato Brasileiro, por exemplo, o tempo entre os dois compromissos ainda é bom.
Nas séries A e B, é muito comum rodadas na quarta-feira e no sábado ou terça e sexta-feira. Neste aspecto, a equipe joga a noite, viaja no dia seguinte e tem apenas um dia para treinar, pois logo em seguida já tem outro compromisso. Em média, o período entre um confronto e outro é entre 66h e 70h.
Para a partida contra o Foz, o Tricolor terá 85h entre o apito final em Estância e o apito inicial na Vila Capanema. Tanto que deu para dar um dia de folga para os jogadores e ainda assim terá um dia e meio para se preparar para um compromisso no qual está muito perto de conseguir a classificação. A boa vantagem conquistada na Fronteira permite ao Paraná ditar o ritmo do jogo sem correria e sem a necessidade de buscar a vitória. Tanto que o técnico Claudinei Oliveira deve poupar alguns atletas, já visando uma provável semifinal do Paranaense e o jogo de volta da Copa do Brasil.
Questionar o horário da partida, devido à alta temperatura e toda a preparação para se atuar neste horário (que nem é tão novidade para o Paraná, que empatou em 0x0 com o Cascavel na nona rodada) é uma coisa, mas acreditar que a viagem possa interferir no desempenho talvez seja exagero.
