Dono da melhor campanha como mandante na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube terá que começar a se preparar para enfrentar times que joguem mais recuados nas partidas na Vila Capanema. Mesmo com esse cuidado a mais dos adversários, o técnico Lisca acredita que essa postura depende muito dos oponentes e que o Juventude, no duelo desta sexta-feira (25), às 20h30, também deve buscar o ataque.
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“Depende muito do adversário, da situação dele. Não acredito que o Juventude venha assim, com uma linha baixa. O Gilmar (Dal Pozzo, técnico do Juventude) prega o jogo com a linha alta, com a retomada da bola no campo do adversário. Se vem muito atrás, facilita para o mandante, fica muito à vontade para jogar, não agride, não dá susto”, apontou o treinador, que espera um duelo bastante tático diante da equipe gaúcha, que também está na briga pelo G4 da segundona.
“São situações de jogo. Acredito em um jogo muito disputado, tático, como foi contra o Paysandu. A tendência é isso. Temos que ter tranquilidade na hora de ter a bola, a marcação cerrada. Acredito em um Juventude marcando muito forte, mas agredindo também, que é uma característica do time deles”, emendou.
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Para este confronto decisivo, Lisca não quer dar armas ao adversário. Por isso, decidiu fechar o treinamento da tarde desta quinta-feira (24), na Vila Capanema, e confirmou que o meia-atacante Minho, recuperado de uma pancada sofrida na região lombar, será relacionado e terá chances de jogar.
“O Minho será relacionado e se vai para o jogo tem chances de sair jogando. É um jogo decisivo, o Gilmar conhece muito o nosso time. O Juventude acompanha muito nosso clube desde a minha chegada. Há um respeito mútuo da minha parte com o clube, e deles comigo. Vou procurar dificultar ao máximo a vida deles para a partida, gerar dúvida e não ter a definição do nosso time”, finalizou Lisca.
