Não adianta só dominar

Lisca elogia jogadores do Paraná Clube, mas pede evolução técnica

Alemão tenta ganhar a jogada. Lisca quer mais eficiência dele e dos outros atacantes do Tricolor. Foto: Euclides Oltramari Jr./Estadão Conteúdo

Nada de doido. Após seu primeiro jogo como treinador do Paraná Clube, Lisca avaliou com serenidade o empate da sexta-feira (21) com o Luverdense – mesmo que o 1×1 tenha vindo após uma partida em que o Tricolor teve na maior parte do jogo a superioridade numérica de onze contra dez jogadores. O técnico lamentou apenas que o time precisou ser “acordado” pelo gol dos donos da casa – que mais uma vez saiu em uma bola parada.

Foi a quarta vez seguida que o Paraná saiu atrás no placar – contra Vila Nova e Barueri, antes da chegada de Lisca, a equipe saiu derrotada. “No jogo que eu assisti (a goleada sobre o Brasil de Pelotas) foi assim e agora também. Vamos ver se conseguimos sair na frente, para dar um pouco mais de tranquilidade para nós”, disse Lisca, após a partida em Lucas do Rio Verde.

O fato de ter empatado com uma equipe que atuou boa parte do tempo com dez atletas resume, para Lisca, a necessidade de evolução. “Nós precisamos melhorar, pois poderíamos até ter perdido a partida com um jogador a mais. Fica a lição para nós e vamos ver se contra o Santa Cruz a gente consegue sair na frente para poder administrar o jogo de forma diferente”, comentou o treinador.

Na parte ofensiva, a produção foi aprovada, mas a conclusão… “Faltou essa eficiência, transformar o domínio e o volume que tivemos em gol. Conseguimos o empate até cedo no segundo tempo, que é importante. Voltamos com uma postura mais agressiva, entramos mais no campo do adversário e articulamos melhor o jogo. Faltou competência na última linha, onde tivemos várias oportunidades pelos lados e por dentro. Isso é complicado, pois corremos o risco no fim”, analisou Lisca.

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Mas o tom da entrevista do técnico paranista foi de elogios aos jogadores. “Tínhamos jogado na terça-feira e depois uma viagem desgastante até aqui. Mas os jogadores responderam super bem, só no fim que sentiram, pela intensidade e pelo tempo inteiro estar agredindo. Gostei da postura dos jogadores, um pouco tristes, mas falei para eles que se não der para ganhar, não se perde, principalmente fora de casa”, finalizou o sereno treinador do Paraná Clube.

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