Lisca Doido

Novo técnico do Ceará, Lisca teve polêmicas no Paraná Clube

Lisca teve uma passagem curta e polêmica pelo Paraná Clube em 2017. Foto: Jonathan Campos

O Ceará anunciou no final da noite desta segunda-feira (4) a contratação do técnico Lisca, que retorna ao time após boa passagem na temporada de 2015. Na ocasião, o treinador se transformou em uma espécie de ídolo da torcida por ter livrado o time do rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro.

Lisca tem 45 anos e está a caminho do Rio de Janeiro, onde encontrará a delegação do Ceará, que enfrentará o Botafogo nesta quarta-feira (6), no estádio Nilton Santos, pela 10ª rodada do Brasileirão, quando já comandará o clube do banco de reservas. Ele chega para substituir Jorginho, que pediu demissão após a derrota por 1×0 para o Cruzeiro, na Arena Castelão, em Fortaleza, no último domingo (3). Jorginho comandou o time por três jogos, com três derrotas.

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Em sua primeira passagem pelo Ceará, Lisca comandou o clube em 29 oportunidades com 19 vitórias, seis empates e apenas cinco derrotas, tendo assim um aproveitamento de 68,96%. Desta vez, tem a missão de tirar o time da lanterna do Brasileirão, onde está com apenas três pontos.

No Ceará, ele viveu o melhor momento da carreira, tirando o acesso à Série C com o Juventude, em 2013, quando ganhou o apelido de doido por comemorar a classificação junto com a torcida. Depois teve passagens mais discretas e sem muito sucesso por Joinville, Internacional, Guarani e Criciúma. Trabalhou também no Luverdense, Caxias, Novo Hamburgo, Náutico e Sampaio Corrêa.

Em 2017, ainda comandou o Paraná Clube, onde vinha tendo bons resultados, mas acabou colecionando mais polêmicas e confusão fora dos gramados, sendo demitido em plena ascensão do Tricolor na Série B.

Na ocasião, Lisca se envolveu em uma briga com o então auxiliar-técnico Matheus Costa, em Belo Horizonte, antes do duelo com o Atlético-MG, pela Primeira Liga. O treinador, no entanto, negou que chegou às vias de fato, e afirmou que havia interferência da diretoria em seu trabalho.

No final do ano, quando garantiu o Guarani na Série B, voltou a disparar contra a diretoria paranista, ressaltando que “eles não valem o que comem”.

 

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