Em grande fase e líder absoluto do Campeonato Paranaense – sete vitórias em oito jogos -, o Paraná Clube terá desafios interessantes pela frente na reta final do Estadual. O primeiro será amanhã, às 21h45, diante do Londrina, no Estádio do Café, quando o time comandado pelo técnico Wagner Lopes colocará à prova seu bom rendimento diante de um dos adversários que já o venceu nesta temporada. Pela Primeira Liga, no mês passado, o Tricolor, também no Norte do Estado, perdeu por 2×1 para o Tubarão.
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O grande momento paranista, no entanto, não empolga o treinador, que, sem dúvidas, é o grande responsável pelo bom desempenho do time neste início de temporada. Mesmo utilizando praticamente duas equipes distintas, o Paraná tem conseguido manter sua organização tática e conseguido grandes resultados.
“Temos que ter os pés no chão, não conquistamos nada ainda. É uma fase que nem sei se é injusta, mas não traz nada de vantagem. A gente precisa ter bastante tranquilidade”, apontou o comandante do Tricolor.
O Paraná terá outros desafios difíceis pela frente nesta reta final. Depois do Londrina, o Tricolor permanece no interior para encarar, no domingo, o Toledo. Por fim, na última rodada, o time paranista terá seu principal teste neste início de 2017 no clássico contra o Atlético. O Furacão, neste compromisso marcado para a Vila Capanema, já avisou que utilizará seu time principal.
Mas jogar na Vila neste início de ano tem sido um dos grandes trunfos do Paraná. “Tenho certeza de que quem vier jogar aqui, já vem com bastante preocupação, pois sabem que aqui nós somos muito fortes. É claro que não existe time imbatível, mas nós temos que vender muito caro cada centímetro do nosso campo, porque é fundamental dentro da nossa casa, diante do nosso torcedor, que a gente imponha o nosso ritmo de jogo e disso eu não abro mão”, emendou Wagner Lopes.
Ídolo do torcedor paranista, o goleiro Marcos, apesar de ter perdido a titularidade para Léo, está empolgado com o grupo formado pelo Paraná nesta temporada. O experiente arqueiro acredita que a utilização de dois times tem aumentado a competitividade interna do elenco e que isso tem contribuído para o bom momento do clube até agora em 2017.
“Estou sentindo um grupo realmente focado, com uma vontade muito grande. É a primeira vez que acontece isso aqui, de a gente jogar com duas equipes realmente diferentes. Isso demonstra que todos os atletas estão se doando ao máximo, estão aproveitando a oportunidade e tem uma briga interna nossa, em que um se ajuda, mas cada um quer ter a oportunidade de estar aqui. Isso tem nos ajudado muito”, arrematou Marcos.