O experiente goleiro Marcos é um dos poucos atletas garantidos para a sequência da temporada no Paraná. O arqueiro paranista, com dez jogos no ano, entende que as mudanças são necessárias para apagar a vergonhosa eliminação no Paranaense.

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“‘Faz parte, isso é natural. A gente sabe que, para o campeonato Brasileiro, a nossa equipe tem que ser reforçada. A gente procura entre trabalhar e dar o melhor entre nós, deixando que a diretoria resolva essas questões”, reconheceu.

Na próxima semana, o Tricolor enfrenta o Jacuipense, da Bahia, na Vila Capanema, pela Copa do Brasil. Se avançar, o clube embolsa R$ 240 mil – só a participação na competição é de R$ 200 mil. No jogo de ida, o time paranaense venceu por 1×0 e pode até empatar para avançar. “São fases que você passa e o clube recebe uma remuneração, é importante a gente pensar nisso”, aconselhou o goleiro.

A partir desta semana, a direção paranista começa a fazer as dispensas no elenco. A diretoria quer deixar o grupo com 33 atletas para a disputa da Série B entre contratações e rescisões. Marcos, perto da aposentadoria, tenta auxiliar aos dirigentes e também conversa, principalmente, com os atletas mais novos e oriundos das categorias de base.

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“Já passei por momentos como esse. Então a gente tenta até tranquilizar os mais jovens, é um aprendizado pra eles também. O negócio é não pensar nas coisas fora, trabalhar no dia a dia aqui, que vamos conseguir o espaço e atingir os objetivos. A diretoria tem conversado com a gente, tem tentado passar tranquilidade pra gente seguir trabalhando que eles vão resolver as situações tanto dentro do campo quanto fora”, finalizou o camisa 1.

Mesmo com essa tentativa de segurar os melhores atletas, o Paraná vai perder dois titulares e um reserva. O meio-campo Ricardinho será vendido para um grupo de investidores que o colocará no Coritiba ou Santos (ver mais ao lado), o ala Bruninho entrou na Justiça para sair do clube e o volante Marcos Serrato está a caminho da Ponte Preta.

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