Ao longo de 29 rodadas na Série B, o Paraná Clube já contou com três treinadores. Começou com Claudinei Oliveira, passou por Marcelo Martelotte e agora é comandado por Roberto Fernandes. Sem contar com Fernando Miguel, que foi interino no meio do caminho. Tantas mudanças se refletem no desempenho do Tricolor na competição, onde briga para não cair.
Uma constante troca no comando que parece não agradar o elenco. Segundo o lateral-direito Diego Tavares, a diretoria é quem define o que vai acontecer com o grupo, mas, se dependesse dos jogadores, nada disso teria acontecido.
“Não tem explicação. Tivemos três treinadores, mas a diretoria que observa, que manda e vê o que é melhor. Não queríamos a troca de treinador, ocorreu, mas agora temos que pensar no que fizemos para tirar o Paraná desta situação”, afirmou ele.
O meia Nadson também deixou a cargo da direção as mudanças, mas admite que trocar de técnico no meio do campeonato acaba prejudicando. “Essa parte fica mais para a diretoria. É ruim para todo clube quando muda de treinador, mas às vezes a mudança é necessária. O jogador tem que pensar apenas em jogar futebol e deixar isso com a diretoria”, acrescentou.
Trocas às parte, Diego Tavares espera que, com o tempo, o grupo assimile a forma de trabalhar de Roberto Fernandes o mais rápido possível para voltar a vencer.
“O professor chegou agora, está observando a característica de cada jogador e vem acompanhando. Contra o Goiás ele planejou uma formação e agora optou por outra. Tivemos grandes chances de sair vencedor, mas, infelizmente, com três gols que não esperávamos, tivemos a derrota. Mas agora o professor vai ter tempo para trabalhar e contra o CRB vai observar bastante para colocar o melhor dentro de campo”, destacou o atleta.
Opinião semelhante à de Nadson, que admitiu que ainda é cedo para avaliar o trabalho do treinador, mas elogiou a forma com que ele vem montando a equipe.
“Ele trabalha bastante em cima disso, de intensidade, é um treinador que gosta que o time trabalhe rápido a bola nos contra-ataques. Ainda não tivemos tempo para trabalhar com ele, mas tenho certeza que isso vai melhorar quando tiver uma semana cheia”, concluiu o meia.