A derrota por 2×1 para o União na noite de quarta-feira (17), em Francisco Beltrão, na estreia no Campeonato Paranaense, provou que o Paraná Clube tem muito a melhorar para a sequência da temporada. Os jogadores lamentaram principalmente a atuação abaixo da média no primeiro tempo, mas destacaram o poder de reação na etapa final que, segundo eles, precisa ser levado para o clássico de quarta-feira (24), contra o Atlético, na Vila Capanema.
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“É difícil falar. Nosso primeiro tempo foi complicado, até a gente acertar a marcação. Eles tinham um sistema de um contra um que nos complicou. A gente ficava muito exposto. No segundo tempo corrigimos e faltou o segundo gol para empatar. Mas a gente está nessa caminhada e para frente vamos só melhorar”, apontou o zagueiro Rayan.
“Tomamos dois gols bobos, de falhas nossas. Treinamos bolas paradas. No segundo tempo mostramos nossa cara. No começo sempre vai errar. Temos a semana para trabalhar para o clássico de quarta-feira. Esperamos corrigir os erros para que a gente não falhe e consiga os três pontos dentro de casa”, emendou o volante Zezinho.
Ponto forte do Paraná na Série B do ano passado, a defesa paranista falhou no revés sofrido para o União. Rayan e o goleiro Hugo foram os protagonistas dos erros cometidos no primeiro gol do time de Francisco Beltrão.
“Faz parte. Fui tentar tirar, acabou indo para o gol e o Hugo não conseguiu tirar. Faz parte. Quando perde, perde todo mundo. Não é colocar a culpa em ninguém”, explicou o defensor do Tricolor.
De acordo com Zezinho, a falta de entrosamento, principalmente pela remontagem do elenco com relação ao ano passado, foi determinante para o revés sofrido na largada do Paranaense. O jogador reclamou ainda do pouco tempo de preparação, que fechou somente duas semanas de treinos antes do primeiro jogo da temporada.
“Talvez o aspecto do entrosamento. São muitos jogadores novos e que não vinham atuando. Foram só 14 dias para se preparar. É um pouco difícil. Eles estão desde novembro, mas não é desculpa. A gente vai corrigir os erros. Erramos muito tecnicamente, passes bobos. Agora não temos mais tempo para errar‘, concluiu o atleta.