Para manter as contas em dia, o Paraná Clube vendeu o mando de campo contra o Vasco e a partida, apesar da situação ruim do Tricolor na Série B do Campeonato Brasileiro, vai acontecer em Cariacica, no Espírito Santo, neste sábado (22). Jogando fora da Vila Capanema, o time paranista terá que acabar com a série de resultados negativos jogando longe de Curitiba e superar alguns fantasmas, entre eles os gols sofridos no início das partidas.

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“Os jogos nesta reta final são decididos cada vez mais em detalhes. Uma coisa que tem nos prejudicado de forma pontual nas partidas fora de casa é sofrer o gol muito cedo. Quando você vai jogar fora, já tem que saber que tem que fazer pelo menos dois gols, pois sempre está sofrendo um gol cedo”, lamentou o técnico Roberto Fernandes, que criticou a postura do time paranista no início da partida contra o Joinville, no último sábado. Diante do Goiás e do Luverdense, a história se repetiu.

“Esse gol que tomamos contra o Joinville me irritou bastante. Falei com o grupo e alertei que o Joinville vinha para o jogo da vida deles. Começamos o jogo um pouco desligados e o Joinville aproveitou. Teve a infelicidade, pois não teve um chute tão indefensável. Depois conseguimos recuperar, terminamos o primeiro tempo com mais finalizações, mas sem dúvida, no segundo tempo, acabou pesando a expulsão (do volante Wellington Reis), que aconteceu ainda no primeiro tempo”, emendou o comandante paranista.

Jogador mais experiente do time, o goleiro Marcos, suspenso, acompanhou de fora a derrota em Santa Catarina. De acordo com o ídolo do Tricolor, essa sequência ruim fora de casa de casa deve-se à ansiedade e a falta de tranquilidade diante da situação ruim dentro da Série B.

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“O que tem atrapalhado é a ansiedade. Muitas vezes nos jogos fora, principalmente nesses jogos, a gente tem a chance de fazer o gol antes, mas a gente não tem feito isso e acaba gerando uma intranquilidade, até pela pressão que muitas vezes os atletas sentem. Isso tem atrapalhado. O treinador já conversou para que a equipe, a partir do momento em que tome o gol, não venha para baixo e tenha forças para poder reagir”, concluiu o arqueiro.