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Fernando Diniz se diz injustiçado após expulsão do gramado

Bastante enérgico à beira do campo quando comanda o time, o técnico Fernando Diniz, expulso no revés sofrido para o América-MG, terá que ver de longe o duelo do Paraná contra o Bragantino, terça-feira que vem, no interior paulista. O treinador considerou a expulsão injusta e negou que tenha usado um celular para se comunicar com membros da comissão técnica e jogadores que estavam no banco de reservas para passar instruções à equipe.

“Foi a primeira vez que reclamei na partida. Estava ao lado do lance. Foi uma falta clara no Henrique. Apenas reclamei, mas não agredi, não falei palavrão e pedi para ele relatar na súmula porque eu estava sendo expulso. Devo ter sido expulso por ter gesticulado com o braço, pois a distância era grande e não dava para entender o que eu estava falando. Não estava com celular e não mantive contato e não passei informação para ninguém no banco”, resumiu.

O árbitro do jogo, Diego Almeida Real, relatou na súmula que a expulsão aconteceu pela forma acintosa que Fernando Diniz reclamou do lance e que o treinador teve resistência para deixar o gramado. Foi relatado ainda que o quarto árbitro do jogo, Flávio Henrique Coutinho Teixeira, identificou o goleiro reserva do Paraná, Felipe Alves, falando ao celular durante o jogo. O aparelho foi recolhido pela arbitragem e devolvido após a partida.

O substituto imediato do técnico para comandar o Tricolor contra o Bragantino é seu auxiliar Fernando Miguel. Porém, o ex-jogador tem dificuldade de locomoção por causa de uma fratura no tornozelo. Assim, Marcos Mathias Lamers, que recentemente assumiu a gerência de futebol do clube e que comandou o time no restante do segundo tempo, pode assumir essa condição.

Falta de gols preocupa o técnico

A falta de efetividade do setor ofensivo está tirando o sono de Fernando Diniz. A derrota para o América-MG foi a quarta partida que o ataque paranista passou em branco dos seis jogos sob o comando do treinador. Mesmo diante do domínio absoluto da equipe no segundo tempo da partida contra o Coelho, o técnico criticou a falta de efetividade e de agressividade do Tricolor na partida.

“A derrota aconteceu por conta do primeiro tempo muito ruim que fizemos. Melhoramos no segundo tempo, tivemos bastante volume, mas tínhamos que ser mais agressivos. Tivemos posse, domínio, mas poderíamos ter criado mais chances de gol, pois nosso volume de jogo foi melhor do que no primeiro tempo”, explicou Diniz.

O treinador paranista admitiu que o desempenho ofensivo da equipe precisa melhorar e preferiu não comentar se o clube está atrás de mais um reforço. “Não vou atribuir o resultado porque falta um jogador. Contra o ABC fizemos quatro e dois contra o Náutico. Temos que melhorar a nossa produção. Mas reconhecemos que precisamos ser mais efetivos na frente”, detalhou.

Negado

O superintendente de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá, admitiu, antes mesmo do jogo contra o América-MG que o clube procura um goleador para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. O nome do atacante Soares, ex-jogador do Criciúma, foi descartado, e o clube segue sondando o mercado.

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