O técnico Fernando Diniz completou um mês no comando do Paraná, mas, apesar da boa adesão do elenco com a sua forma de atuar, o aproveitamento ainda não é o esperado. Nas seis partidas que comandou o Tricolor, foram apenas duas vitórias, dois empates e duas derrotas, totalizando 44% de aproveitamento, superior ao rendimento do ex-treinador do clube, Nedo Xavier, que teve apenas 36% de aproveitamento em onze partidas pela Série B.
“Acho que está normal e a oscilação é normal. Houve uma adesão muito forte dos jogadores e os resultados, no futebol, tem um peso muito relevante e temos que saber trabalhar com isso. A equipe certamente está evoluindo e, diante do América-MG, um dos líderes da competição, tivemos 70% de posse de bola, mas não criamos muitas chances, assim como o adversário também não criou e conseguiu vencer o jogo nas bolas paradas”, explicou Diniz.
Um dos objetivos do técnico é melhorar o desempenho ofensivo. Sob o seu comando, foram apenas seis gols marcados em seis jogos, sendo que em quatro oportunidades o ataque passou em branco.
“É sim algo que nos incomoda. Precisamos melhorar a produção do nosso ataque e temos que trabalhar muito. É muito difícil jogar com dez atletas atrás da linha da bola, achar brechas, mas quando criarmos as chances, temos que marcar os gols”, afirmou. “A gente está trabalhando incessantemente com essa questão. No jogo contra o América-MG foi mais preocupante, pois criamos menos que nos outros jogos, embora o adversário tenha sido o time que melhor nos marcou. Estamos trabalhando muito”, garantiu ele.
Negou
Expulso na derrota para o América-MG, Fernando Diniz, que foi flagrado pelas imagens de televisão se comunicando através de um celular com o goleiro reserva Felipe Alves, durante a partida, negou que tenha passado instruções para o arqueiro paranista. “Estava falando outro assunto, com outra pessoa. Não conversei com o Felipe”, despistou
