Para o treinador Marcelo Martelotte, faltou espírito de competição para que o Paraná Clube vencesse o Tupi, na noite de terça-feira (2), em Juiz de Fora. “Na verdade, muito da derrota foi da nossa postura no primeiro tempo. Um primeiro tempo que faltou intensidade, faltou espírito de competição. A gente sabia que o jogo teria essa característica até por causa da situação deles, que tinham que ganhar dentro de casa”, disse o técnico. O Galo Carijó está na zona de rebaixamento da Segundona.
O Tricolor levou dois gols no primeiro tempo e apesar de ter melhorado com algumas substituições, não conseguiu reverter o placar. Com isso, o Paraná terminou o primeiro turno da Série B, com 26 pontos e na nona posição, diferente do que tinha sido planejado pelo clube – que almejava pelo menos 30 pontos. Porém, a pontuação não é problema para Martelotte. “Se a gente não chegou na pontuação ideal, ainda nos traz essa possibilidade. Eu digo isso que um turno inteiro é muita coisa para ser disputado e vai depender da nossa capacidade”, explicou. A seu favor, o treinador paranista tem o histórico no comando do Santa Cruz. No ano passado, como técnico do time recifense, Martelotte conseguiu fazer 39 pontos no returno e l evou o time para primeira divisão.
De acordo com o treinador, a folga de 17 dias antes da partida contra o Brasil de Pelotas, será usada para que o grupo converse bastante e encontre um melhor futebol. “Basta melhorar o nível do jogo e dos resultados e que se consiga uma sequência positiva. Essa sequência positiva pode trazer uma condição mais clara para o acesso”, justificou.
Ainda para Martelotte, o grupo é forte o suficiente para subir sem a necessidade de trazer mais jogadores. “Lógico que o Paraná pode ser mais forte com algumas contratações, mas não dá para dar um passo maior que a perna. A nossa realidade é acreditar que esse time pode”, finalizou.
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