Um ano de aprendizado. Desta forma que 2016 vem sendo encarado pela diretoria do Paraná. No primeiro ano como presidente do clube, Leonardo Oliveira tentou colocar a casa em ordem no extra-campo, pagando dívidas antigas para evitar problemas futuros. No entanto, deixou a desejar dentro das quatro linhas.
Depois de começar a temporada de forma positiva, terminando a primeira fase do Campeonato Paranaense como líder e só caindo nas semifinais nas disputas dos pênaltis, contra o Atlético, o Tricolor caiu de produção na Série B do Campeonato Brasileiro, brigando até as últimas rodadas contra o rebaixamento para a Série C.
Neste meio do caminho, muitas trocas no comando técnico. 2016 começou com Claudinei Oliveira, que caiu no início da Série B e logo em seguida foi para o Avaí, onde acabou conquistando o acesso. Na época da sua demissão, Leonardo Oliveira destacou que a troca de técnico era para corrigir a rota do clube. Porém, vieram Marcelo Martelotte e Roberto Fernandes e o Tricolor despencou na tabela.
Diante de tantas mudanças e resultados negativos, o objetivo agora é manter o planejamento. A aposta no técnico Wagner Lopes é uma tentativa de evitar as trocas. O treinador já era para ter sido contratado no ano passado, mas a ideia foi fazer com que ele chegasse para iniciar toda a pré-temporada.
“Mudanças de rumos dentro de uma reconstrução acontecem. O Wagner podia ter vindo no ano passado, durante uma troca de técnicos, mas talvez aquele não fosse o melhor momento. Agora estamos começando um trabalho, dando condições para que ele se desenvolva”, explicou o presidente paranista.